


Mapa mostra locais da Ucrânia que foram bombardeados em primeiro ataque feito pela Rússia — Foto: Arte g1
Ucrânia: invasão russa não se limita à região de Donbass
Prédio atingido por bombas na cidade de Chuhuiv, na região de Kharkiv, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Divulgação/Serviço de Emergência da Ucrânia/Reuters
Fumaça sobe de um aeroporto militar em Chuhuiv, perto de Kharkiv, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis/AFP
Volodymyr Zelensky em imagem de 22 de fevereiro de 2022 — Foto: Reprodução/Facebook/Volodymyr Zelensky
Zelensky afirmou que armas já estão sendo distribuídas entre os cidadãos ucranianos, e pediu para que as pessoas que se consideram aptas a “defender a Ucrânia” procurem os centros do exército nas cidades.
Zelensky: Ucrânia não vai entregar sua liberdade
O presidente do país também pediu que as pessoas doem sangue.
“A Ucrânia não vai entregar sua liberdade e seu direito de viver em sua própria terra. A Rússia tacou o nosso país do mesmo jeito que a Alemanha fez no início da segunda guerra. A Federação Russa entrou no caminho do mal.”
Ele afirmou também que a Ucrânia cortou laços diplomáticos com a Rússia.
No centro de Kiev, na Ucrânia, pessoas fazem fila para se voluntariar em um batalhão iniciado por um grupo de extrema direita, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Sergei Supinsky / AFP
Ele então fez um pedido aos cidadãos russos. Ele pediu protestos na Rússia contra a guerra. “Cidadãos russos, vocês, hoje, vão escolher o caminho que vão seguir; todos que estão na Rússia e têm consciência, vão protestar, se manifestar contra a guerra com a Ucrânia” disse ele.
A primeira reação de Zenlensky após a invasão foi divulgar uma mensagem pedindo calma e informando que está adotando lei marcial (quando regras militares substituem as leis civis comuns de um país). Veja abaixo a nota
“Caros cidadãos ucranianos, esta manhã o presidente Putin anunciou uma operação militar especial em Donbass. A Rússia realizou ataques contra nossa infraestrutura militar e nossos guardas de fronteira. Ouviram-se explosões em muitas cidades da Ucrânia."
Tanques do exército da Ucrânia após a invasão da Rússia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Stringer/Reuters
Tanques entram na cidade de Mariupol, na Ucrânia, após Putin ordenar uma invasão do país — Foto: Reuters/Carlos Barria
A Rússia é um dos países que mais investe em avanços tecnológicos militares. Confira abaixo algumas das armas e tropas que o exército russo tem a sua disposição para combate:
Infográfico mostra as principais armas russas para combate — Foto: Arte g1
Além dessas armas, o exército da Rússia começou em 2021 a produção em massa do tanque T-14 Armata. O veículo é um dos mais tecnológicos do mundo, ele tem mais adaptabilidade ao terreno, mísseis mais potentes e maior alcance do que seu anterior o T-90, além de poder chegar a até 90 km/h.
Tanque T-14 Armata durante o ensaio de um desfile em 2016 — Foto: Vitaly V. Kuzmin / Arquivo pessoal
Ele contém uma torre não tripulada que se ativa por controle remoto, enquanto a tripulação permanece protegida por uma cápsula blindada. A expectativa é de que o modelo se atualize para que não seja mais preciso a presença de tripulantes.
O poderio militar russo é muito superior ao ucraniano, apesar do apoio de aliados estrangeiros. Compare os arsenais dos dois países.
Forças de Ucrânia e Rússia — Foto: g1
A Rússia não é apenas uma grande potência nos combates terrestres, mas também uma especialista em armas nucleares.
Sarmat, ou 'Satan 2', foi anunciado pela Rússia como uma arma 'invencível' — Foto: Russian Defense Ministry Press Service via AP
Segundo uma pesquisa do Instituto Internacional da Paz de Estocolmo (SIPRI) realizada em 2019, os russos possuem mais de 6 mil ogivas nucleares. Com isso, eles se tornam o maior país, numericamente, em armamentos nucleares.
Esse número ainda pode ser menor do que o total verdadeiro, uma vez que os países dificultam o o a essas estatísticas.
A Ucrânia, por outro lado, não dispõe de armamentos nucleares. Durante o período em que o país ainda fazia parte da União Soviética, boa parte desse arsenal atômico era armazenado por Kiev.
Pouco tempo depois do fim da URSS, porém, o governo local devolveu os armamentos a Moscou.