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Prédio pega fogo em São Paulo e paraibana morre ao se jogar do sexto andar; veja vídeo

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25.3.23


Segundo o Corpo de Bombeiros, uma das vítimas, a paraibana Maya Nitão, se jogou do sexto andar e foi encaminhada ao Hospital das Clínicas com parada cardiorrespiratória.

 
Por ClickPB, com informações da Jovem Pan

Um vídeo que circula nas redes sociais, feito de um imóvel vizinho, mostra chamas na sacada de um apartamento do edifício. (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Um incêndio em um prédio na Rua do Rócio, no bairro da Vila Olímpia, zona sul de São Paulo, terminou com duas pessoas feridas. Segundo o Corpo de Bombeiros, uma delas, a paraibana Maya Nitão, se jogou do sexto andar e foi encaminhada ao Hospital das Clínicas com parada cardiorrespiratória. Maya Nitão não resistiu aos ferimentos e morreu. A outra vítima inalou fumaça e está no Hospital Beneficência Portuguesa.

O fogo começou por volta das 10h39 deste sábado, 25, e mobilizou 13 equipes dos Bombeiros. Ainda não há informações sobre o motivo do incêndio.

Um vídeo que circula nas redes sociais, feito de um imóvel vizinho, mostra chamas na sacada de um apartamento do edifício. No mesmo imóvel, saia fumaça preta de duas janelas.

Nas redes sociais, conforme apurou o ClickPB, o pai de Maya, César Nitão, homenageou a filha (confira abaixo do vídeo) e lamentou a sua partida. "O amor da minha vida agora é uma estrela no céu! Te amo eternamente minha linda filha como vovó falava meu bebê lindo! (sic)", declarou César Nitão, radialista e proprietário da rádio Pedra Bonita FM de Itaporanga.

Trabalhador morre ao cair de prédio em Porto de Galinhas

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27.11.22



Por: Diario de Pernambuco
  ( Fotos: Reprodução WhatsApp)

Um trabalhador morreu ao cair do 4º andar de um prédio em Porto de Galinhas, Ipojuca, litoral sul de Pernambuco, na manhã da última sexta-feira (25). Evadido Cândido da Silva, conhecido como Vando, tinha 50 anos de idade, era pedreiro e estava realizando um serviço na cobertura do imóvel quando ocorreu o acidente. 

Advogado tira a própria vida ao se jogar do 10° andar de prédio em Caruaru

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17.8.22


O advogado, Otávio Ramon de Siqueira Barbosa, de 32 anos, morador do Bairro Boa Vista 1, em Caruaru, cometeu o suicídio por volta do meio dia desta quarta-feira (17), ao pular do 10º andar do Empresarial Difusora em Caruaru. Ele subiu pelo elevador, foi até a janela, tirou uma tesoura de dentro da bolsa, cortou a rede de proteção e se jogou pela janela. Os bombeiros civis prestaram os primeiros socorros, acionaram o SAMU que ao chegar no local já constatou o óbito.

O Presidente Subseccional Caruaru da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, Dr. Fernando Junior, esteve no local com a Vice-Presidente Dra. Deyse Vicente e com o Presidente da Comissão de Direito Tributário da Instituição Dr. Jhonny Carvalho, com o intuito de dar um apoio aos familiares e agradeceu ao Empresarial Difusora por isolar o local para evitar a exposição do corpo da vítima. Ele ainda falou que os funcionários do empresarial colheram todas as imagens da vítima desde que chegou no empreendimento, pegou o elevador e circulando no 10º andar do empreendimento e pelas imagens colhidas o presidente a OAB descartou a hipótese de homicídio, inclusive a vítima deixou uma carta se despedindo dos familiares.
A Polícia Militar realizou o isolamento do local, a equipe da Delegacia de Plantão de Caruaru foi ao local e acompanhou atentamente a perícia que foi realizada pelo IC – Instituto de Criminalística.

O corpo foi encaminhado para o IML local.

Justiça nega pedido de prisão para Sarí Corte Real, condenada a 8 anos e 6 meses pela morte de menino que caiu de prédio no Recife

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26.7.22


A negativa de prisão de Sarí Côrte Real foi assinada pelo juiz Edmilson Cruz Júnior, auxiliar da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital.
Por Priscilla Aguiar e Ricardo Novelino, g1 PE
A Justiça de Pernambuco negou a prisão de Sarí Gaspar Corte Real, condenada a oito anos e seis meses de prisão por abandono de incapaz que resultou na morte de Miguel Otávio de Santana. O menino, que tinha 5 anos, caiu do 9º andar de um prédio de luxo no Recife, em 2020. A morte de Miguel gerou grande repercussão e motivou protestos.
Filho de Mirtes Santana, empregada doméstica que trabalhava na casa de Sarí, o menino estava sob os cuidados da então primeira-dama do município de Tamandaré enquanto a mãe dele eava com a cadela dos patrões.
No dia 2 de junho de 2020, o menino entrou no elevador para procurar a mãe. A perícia atestou que a mulher apertou um botão da cobertura e saiu do equipamento.
Sarí Corte Real foi condenada em maio deste ano, na primeira instância. Na sentença, o juiz permitiu que ela recorresse da decisão em liberdade.
Mesmo após alguns meses, a assistência de acusação fez um pedido para ela ser presa, alegando que Sarí teria desrespeitado medidas impostas pela Justiça.
A negativa de prisão de Sarí Corte Real foi assinada pelo juiz Edmilson Cruz Júnior, auxiliar da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital. A sentença é do dia 19 de julho e saiu no Diário oficial da Justiça desta segunda (25).
Segundo o texto, a decisão foi tomada diante da postura do próprio Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que foi contra o pedido feito pela assistência de acusação.
Ainda segundo o juiz, os advogados da mãe de Miguel, que atuam na assistência de acusação, queriam a decretação da prisão preventiva ou a retenção de aporte de Sarí.
Disse, ainda, que, “com vista dos autos”, o Ministério Público se manifestou contrariamente aos pleitos formulados pela assistência de acusação.
“Desta feita, considerando que se mantém inalterada a fundamentação exposta na decisão retro e ante a inexistência neste processo de fato novo que justifique reavaliar a citada decisão, indefiro o requerimento apresentado pelo assistente de acusação”, escreveu o magistrado.

O magistrado também determinou a remessa dos autos para a “superior Instância”, onde “serão apresentadas as razões e contrarrazões recursais”.

Advogados
A advogada Maria Clara D'Ávila, que representa a família de Miguel Otávio na esfera criminal, afirmou que vai recorrer da decisão.

Ela explicou que foi feito o pedido para a retenção do aporte da ex-primeira dama de Tamandaré por considerar que "há um risco para continuidade do processo, após a condenação, já que ela e os dois filhos têm aportes brasileiro e português".

Segundo Maria Clara, o juiz negou o pedido. No entanto, um pouco depois, Sarí precisou ser intimada para uma audiência no processo cível a que ela responde também.

A advogada afirmou que o oficial de justiça não a encontrou no endereço dela e que o porteiro informou que ela não estava mais morando nesse endereço há cerca de um ano.

"Nós consideramos que isso foi uma quebra dos requisitos da fiança, já que ela não pode mudar de endereço residencial sem comunicar previamente o juízo, o que ela não fez. Então nós fizemos novamente esse pedido para que fosse reconsiderada a prisão preventiva e fosse colocada como medida cautelar ao menos a retenção do aporte e o juiz negou novamente esse pedido", disse.

De acordo com a defesa de Sarí Corte Real, a decisão do juiz não poderia ser diferente. Afirmou também que "é mais uma manifestação indevida e que só atrasa o andamento do feito".

Em entrevista ao g1, o advogado Pedro Avelino afirmou que a assistente de acusação, sem respaldo jurídico e contra o entendimento do Ministério Público, titular da ação penal, e do próprio juiz, que já tinha indeferido o mesmo pedido anteriormente, "insistiu num pedido de prisão", enquanto Sarí respondeu a todo processo em liberdade.

Condenação

A decisão pela condenação de Sarí Corte Real foi proferida pelo juiz José Renato Bizerra, titular da 1ª Vara dos Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital. Ele determinou que Sarí iniciasse o cumprimento da pena em regime fechado. No entanto, a ré tem o direito de recorrer em liberdade.

No dia 1º de julho de 2020, Sari foi indiciada pela polícia por abandono de incapaz que resultou em morte. Esse tipo de delito é considerado "preterdoloso", quando alguém comete um crime diferente do que planejava cometer.

Em 14 de julho de 2020, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou Sari pelo crime tipificado no indiciamento apresentado pela polícia.

O MPPE entendeu, também, que era necessário solicitar o agravamento da pena, uma vez que o crime foi praticado contra criança e em meio à conjuntura de calamidade pública, na pandemia da Covid-19.

A primeira audiência de instrução criminal ocorreu em 3 de dezembro de 2020, na 1ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital. A última audiência de instrução e julgamento da morte de Miguel Otávio aconteceu em 15 de setembro de 2021.

Sari recorreu da decisão da Justiça de Pernambuco e foi até o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília,

No dia 15 de fevereiro de 2022, o STJ decidiu por 4 votos a 1, manter a ação penal contra Sari Corte Real.

O julgamento foi marcado pelo voto do ministro João Otávio de Noronha, que afirmou que não ficou configurado, no caso, o abandono de incapaz e que a morte do menino "não era previsível", mas ele acabou sendo derrotado pelos colegas.

Paraíba - Trabalhadores morrem durante acidente em shopping de João Pessoa

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23.11.21


As vítimas realizavam reforma da casa de máquinas do ar-condicionado do local quando o acidente aconteceu.


Duas pessoas morreram em um acidente durante a madrugada desta terça-feira (23) na garagem do Manaíra Shopping, em João Pessoa.

As vítimas realizavam reforma da casa de máquinas do ar-condicionado do local quando o acidente aconteceu.


Os corpos de José L. Bezerra e Euclides E. da Silva foram levados para o Instituto de Medicina Legal.

De acordo com a nota emitida pelo Manaíra Shopping, a morte dos trabalhadores aconteceu "durante a reforma da casa de máquinas do ar condicionado do shopping".

Diz ainda que "o acidente será rigorosamente apurado para que sejam esclarecidas as reais causas desta tragédia".

Confira na íntegra:

O condomínio do Shopping Manaíra comunica, com muito pesar, o falecimento dos seus colaboradores, José L. Bezerra e Euclides E. da Silva, vítimas de um acidente ocorrido na madrugada desta terça-feira durante a reforma da casa de máquinas do ar condicionado do shopping.
A diretoria do condômino do shopping informa ainda que o acidente será rigorosamente apurado para que sejam esclarecidas as reais causas desta tragédia.  Todas as medidas para confortar e dar e às famílias dos colaboradores nessa hora difícil estão sendo providenciadas.

Portal T5

Patroa pede perdão em carta para mãe do menino Miguel e diz: 'Sou solidária ao seu sofrimento'

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6.6.20

Carta foi divulgada pelo advogado de Sarí Corte Real, que estava com o menino antes de ele cair do prédio onde ela mora. TV Globo teve o ao texto, nesta sexta (5). Caso Miguel: Patroa da mãe de criança envia carta e prefeito lamenta morte, por meio de nota
“Como mãe, sou absolutamente solidária ao seu sofrimento. Miguel é e sempre será um anjo na sua vida e na sua família”. Essas frases estão em uma carta endereçada à doméstica Mirtes Renata, mãe de Miguel Otávio, de 5 anos, escrita pela patroa dela, Sarí Gaspar Côrte Real. No texto, Sarí também diz: "Te peço perdão" (veja vídeo acima).
O menino caiu do 9º andar de um prédio no Centro do Recife, na terça-feira (2), quando estava sob a guarda de Sarí. A patroa de Mirtes mora em um apartamento do conjunto conhecido como "Torres Gêmeas", no bairro de São José. A empregadora foi presa por homicídio culposo, pagou fiança de R$ 20 mil e está respondendo em liberdade.
A carta foi divulgada pelo advogado da família de Sarí Gaspar Côrte Real, Pedro Avelino. A TV Globo teve o ao texto, nesta sexta (5).
Montagem com Mirtes, mãe do menino Miguel, e a patroa, Sarí Corte Real — Foto: Montagem/G1
“Não tenho o direito de falar em dor, mas esse pesar, ainda que de forma incomparável, me acompanhará também pelo resto da vida”, escreve a empregadora da doméstica.
O advogado Pedro Avelino disse à TV Globo que vai se pronunciar quando as investigações forem concluídas.
Nesta sexta(5), o delegado Ramon Teixeira, titular do caso, afirmou que “a polícia seguirá coletando elementos de prova a fim de identificar, definitivamente, condutas e responsabilidades penais”.
Veja a íntegra da carta
Como mãe, sou absolutamente solidária ao seu sofrimento. Miguel é e sempre será um anjo na sua vida e na sua família. Não há palavras para descrever o sofrimento dessa perda irreparável. Nunca, mas nunca mesmo, pude imaginar que qualquer mal pudesse acontecer a Miguel, muito menos a tragédia que se sucedeu. Te peço perdão. Não tenho o direito de falar em dor, mas esse pesar, ainda que de forma incomparável, me acompanhará também pelo resto da vida. Estou sendo condenada pela opinião pública como historicamente outros foram. As redes sociais potencializam o ódio das pessoas. Tenho certeza que a Justiça esclarecerá a verdade. Na nossa casa sempre sobrou carinho e amor por você, Miguel e Martinha. E assim permanecerá eternamente. Rezo muito para que Deus possa amenizar o seu sofrimento e confortar seu coração.
Sarí Gaspar
Protesto realizado no Recife pediu justiça para Miguel, de 5 anos, que caiu de 9º anda

Protesto

Manifestantes realizaram um ato público, nesta sexta-feira (5), no Centro do Recife, para pedir justiça para a morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos (veja vídeo acima).



O ato teve início por volta das 14h, no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), no bairro de Santo Antônio, no Centro. Esse prédio fica na frente do Palácio do Campo das Princesas, sede do governo do estado. As vias da região foram interditadas pela polícia.


Nesta sexta, a doméstica Mirtes Renata participou do programa Encontro com Fátima Bernardes, da TV Globo. Emocionada, ela contou mais uma vez como tudo aconteceu e desabafou. Afirmou que foi a primeira vez que "confiou o filho a ela [patroa] e ela deixou o menino ir para a morte".


Mirtes Renata é a mãe de Miguel Otávio, que morreu após cair de prédio no Recife — Foto: Reprodução/TV Globo


Também nesta sexta, o Ministério Público e o Tribunal de Contas de Pernambuco começaram a investigar a informação de que Mirtes era contratada da prefeitura de Tamandaré, comandada pelo patrão. Ela faz parte do quadro de servidores comissionados, desde 2017, e recebia um salário mínimo.


Três dias após a morte de Miguel, a prefeitura de Tamandaré divulgou, nesta sexta, uma nota oficial afirmando que o prefeito do município, Sérgio Hacker Corte Real (PSB), "se encontra profundamente abalado" pela perda de Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos.



























00:00/05:21











Homenagem a menino de 5 anos morto no Recife viraliza nas redes sociais



Uma ilustração feita pelo cartunista carioca Kinho viralizou nas redes sociais e emocionou os internautas. O desenho mostra o menino Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, que morreu ao cair do 9º andar de um edifício de luxo, com asas de anjo sendo recebido por Jesus no céu (veja vídeo acima).

Caso Miguel: 'Ela deixou meu filho ir para a morte', diz mãe de menino que estava aos cuidados da patroa e morreu

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5.6.20

Criança de 5 anos caiu do 9º andar de um prédio de luxo, enquanto a mãe, que trabalhava como empregada doméstica da família, eava com o cachorro da patroa, Sari Gaspar Côrte Real.
 G1 PE
"A primeira e única vez que confiei meu filho a ela, ela deixou meu filho ir para a morte", afirmou Mirtes Renata, mãe do menino Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, em entrevista ao programa Encontro com Fátima, da TV Globo. A criança morreu ao cair do 9º andar de um edifício de luxo no Recife após a mãe descer para ear com o cachorro da casa e deixar o menino aos cuidados da patroa, Sari Gaspar Côrte Real.

"Era uma criança inocente. Não tinha noção de perigo, ele queria a mim, só queria a mãe dele. Ela não teve um pingo de paciência", disse Mirtes.
Como foi a morte do menino que caiu do 9º andar de prédio no Recife
Caso Miguel Otávio: veja quem é quem no caso
Sari é esposa do prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker (PSB). O G1 ligou para os telefones que seriam dos dois, mas nenhum dos números atendeu às ligações. Posteriormente, a prefeitura de Tamandaré emitiu nota afirmando que Hacker está "profundamente abalado".

Miguel tinha sido deixado pela mãe no apartamento sob os cuidados da patroa, que tinha dito para Mirtes descer do edifício para ear com o cachorro. No apartamento, estava também a manicure da empregadora. A primeira-dama de Tamandaré foi presa em flagrante por homicídio culposo, mas pagou R$ 20 mil de fiança e foi liberada.

"O caso do meu filho não vai ser esquecido. A Justiça vai ter que ser feita", disse Mirtes.
A Polícia Civil não confirmou a identidade dos patrões de Mirtes, afirmando que está impedida pela Lei de Abuso de Autoridade. O nome foi revelado pela mãe do menino, que desabafou que, se fosse ela a deixar uma criança sozinha no elevador e fosse responsabilizada, o nome seria divulgado.

Durante a entrevista ao Encontro, a mãe de Miguel relatou que os patrões compareceram ao velório. Mirtes não tinha visto as imagens da câmera de segurança do elevador, que mostram Sari deixando o menino sozinho, e cumprimentou os dois. "Ela estava no velório, abracei os dois. Não estava sabendo o que aconteceu", disse.
A família não aceitou a presença nos patrões no local. "Eu não sabia da filmagem, eu não vi. Tanto que estranhei a reação da minha irmã no velório, tanto que eu disse que quero paz", recordou.


Depois do velório, Mirtes viu as imagens e contou que ligou para a ex-patroa, questionando sobre o ocorrido.

"Sari, eu amo teus filhos como se fossem meus. No único minuto que eu confiei meu filho a você deixou meu filho naquela situação. Por quê? Ela disse, 'não, eu não apertei o botão do elevador, vou provar a você'. Só ficou dizendo que ia provar a mim que não apertou. Ela pode provar o que for, que apertou, que não apertou, mas ela deixou meu filho dentro do elevador. Ela deixou meu filho em risco”, contou Mirtes.

Criança de 5 anos morre após cair do 9º andar de prédio no Centro do Recife

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Caso ocorreu em um dos edifícios do conjunto conhecido como "Torres Gêmeas", nesta terça (2). Menino ainda foi levado para o hospital e perícia ponta que foi acidente.
 G1 PE
Menino de 5 anos morre ao cair do nono andar de prédio no Centro do Recife
Um menino de 5 anos morreu, nesta terça-feira (2), após cair do 9º andar de um prédio no bairro de São José, no Centro do Recife. Segundo a Polícia Militar, o caso ocorreu às 13h, no Condomínio Píer Maurício de Nassau, um dos imóveis do conjunto conhecido como "Torres Gêmeas". A mãe dele trabalhava no quinto andar do prédio.
Miguel Otávio Santana da Silva era filho de uma empregada doméstica. O perito criminal André Amaral, que esteve no local para as primeiras investigações, informou que é possível informar a altura da queda. "Ele caiu de uma altura aproximada de 35 metros", afirmou o profissional.
Para Amaral, os vestígios apontam para um acidente. "Fizemos o levantamento do local, constatamos alguns elementos materiais e verificamos que se trata de uma natureza da acidental", declarou.
A perícia identificou, por meio das imagens de câmeras de segurança, que ele apertou diversos botões do elevador. "Disseram que ele estava procurando a mãe", disse o perito.
A PM informou, por meio de nota, que a vítima foi socorrida pela mãe e por um médico, que mora no edifício. A polícia não informou se a mulher trabalha na casa do profissional de saúde.

Grade de alumínio ficou com aleta quebrada, segundo a perícia técnica que investiga morte de menino — Foto: Reprodução/WhatsApp
No momento em que foi socorrida, a criança ainda estava viva, mas morreu logo em seguida. Ela foi levada para o Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, também na região central da capital pernambucana.
De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), uma ocorrência foi gerada às 13h23. Uma Unidade de e Avançado e equipes de motolância chegaram ao local as 13h28, mas a criança já tinha sido socorrida.
A Polícia Militar, a Polícia Civil e o Instituto de Criminalística foram acionados para a ocorrência. O delegado Ramón Teixeira, titular da Delegacia Seccional de Santo Amaro, deu início às investigações.

Instituto de Criminalística fez perícia em prédio onde filho de empregada doméstica morreu após cair — Foto: Antonio Coelho/TV Globo
Perícia
O perito André Amaral informou que foram encontrados vestígios da criança no hall de serviços, precisamente na casa de máquinas, na parte da condensadora do ar-condicionado. "Havia marcas de sandália de uma pessoa de 1,2 metro de altura, compatível com a altura da criança", afirmou.
Amaral contou que o menino subiu no para-peito que dá o a uma casa de máquina, escalando uma altura de 1,2 metro. "Ele chegou ao guarda-peito, que é de alumínio. A quarta aleta dessa grade, que tem marca, quebrou", disse.
Ainda segundo o perito, a criança se projetou, ao fazer uma escalada desse hall. "Não sabemos como ele chegou ao nono andar", observou.
O profissional disse, ainda, que ele saiu do quinto e chegou ao nono andar. "Temos imagem dele até o nono andar. Ele estava sozinho no elevador. Ele desceu até o hall", informou.
O perito não soube precisar se acriança estava só no apartamento do quinto andar, onde a mãe trabalha. "Só as investigações vão dizer isso. Só com o delegado", afirmou.
O perito também afirmou que a porta do nono andar e a janela estavam abertas. "A área de o não tinha proteção. Qualquer pessoa pode ter o. Mas não é comum um acriança ter o a uma área daquela. É uma área comum", disse.

Inaugurada sede própria e totalmente reformada da Câmara de Vereadores de Casinhas

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19.10.18



Foto: Henrique Silva/Divulgação


Em clima de festa e sob forte emoção, foi inaugurada em sessão solene nessa quarta-feira (17) a sede própria e totalmente reformada da Câmara Municipal de Casinhas, que agora a a contar com um ambiente mais agradável e mais organizado para que a população possa acompanhar de perto as discussões do Legislativo. Durante a solenidade ex-vereadores e ex-presidentes da Casa ganharam menções especiais. A festa de inauguração foi animada pela Banda da Escola Municipal São Luiz Câmara e contou com a presença do prefeito João Camêlo (PSB), da vice-prefeita Maria Pires (PSB), do deputado estadual eleito Aglailson Victor (PSB), além de representantes da União de Vereadores de Pernambuco (UVP), vereadores de Casinhas e região, ex-vereadores, secretários municipais, lideranças políticas e a população em geral.

Fotos: Henrique Silva/Divulgação

Idealizador da compra do imóvel, que até novembro de 2017 era alugado, o presidente da Câmara, Inácio do Toyota (PSB), foi parabenizado por todos os pares e convidados. O parlamentar afirmou que sua vontade inicial era construir a sede própria. "Infelizmente não foi possível, mas aí conversei com o prefeito e sugeri que poderíamos comprar o imóvel onde já estávamos instalados. Compramos, fizemos uma reforma completa, com a colocação de um novo piso, instalação de porta de vidro, ar-condicionado, a revitalização da fachada do prédio, construção de muro e reforma da cisterna na parte do quintal, enfim, o que pude fazer com as economias que fizemos, eu fiz", contou.


Fotos: Henrique Silva/Divulgação

Durante a cerimônia, também foi inaugurado o Plenário Severino Martins da Silva, em homenagem 'in memorian' ao pai do vereador Inácio do Toyota. "A minha satisfação de poder dar o nome do meu pai ao plenário da Casa é enorme. Foram muitas dificuldades para poder chegar até aqui. Sofri  muito ao lado do meu pai até meus 17 anos de idade e, a partir daí, comecei a trabalhar pelo mundo. Agradeço também à minha esposa e aos meus três filhos por estarem sempre ao meu lado e me apoiarem em tudo", disse o presidente, bastante emocionado.

O prefeito João Camêlo também destacou a importância da conquista da sede própria do Poder Legislativo Municipal. "O prédio foi adquirido pelo presidente atual, por meio de um projeto que nós sancionamos e que é de grande importância para os vereadores e a população de Casinhas que, a partir de agora, pode afirmar que possui sua sede própria. E eu fico ainda mais feliz e honrado porque está sendo entregue durante a nossa gestão", disse o chefe do Executivo Municipal.

Fotos: Henrique Silva/Divulgação
Já o deputado estadual eleito Aglailson Victor (PSB), em sua primeira visita à cidade após o resultado da urnas, parabenizou o vereador Inácio do Toyota pela iniciativa e aproveitou para agradecer pela expressiva votação que obteve no município. "É hora de agradecer e reafirmar meu compromisso, como fiz agora há pouco na tribuna da Câmara de Vereadores durante a inauguração do seu prédio próprio, graças ao empenho direto do presidente Inácio do Toyota. Vamos dar continuidade à nossa parceria com o prefeito João Camêlo e seu grupo político para que a gente possa trazer as transformações que Casinhas ainda tanto precisa", afirmou Aglailson Victor.




















Michel Temer é xingado, hostilizado e expulso após visitar prédio que desabou. Vídeo

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1.5.18

Foto: Google imagens:  Momento que o Presidente Michel Temer era retirado do local aos gritos de Golpista

Michel Temer é hostilizado após visitar prédio que desabou no Centro de São Paulo
Ele deixou o local sob protestos. Edifício que ficava no Largo do Paissandu tinha 24 andares e caiu após incêndio na madrugada desta terça-feira (dia 1º).






Por G1
O presidente Michel Temer foi hostilizado ao visitar o edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou no Centro de São Paulo na madrugada desta terça-feira (dia 1º). Ele deixou o local sob protestos e xingamentos.

Quando o carro que conduzia Temer já estava em movimento para ir embora, ao menos três pessoas se aproximaram dando tapas no vidro e na lataria. Eles foram contidos por policiais militares.

O prédio era uma ocupação irregular, e moradores afirmam que o fogo começou por volta da 1h30 no 5º andar e se espalhou rapidamente pela estrutura.

Ao falar brevemente com a imprensa, o presidente descreveu a situação como "dramática".

"A situação era uma situação dramática, tanto que aconteceu o que aconteceu. Nós vamos exatamente providenciar assistência àqueles que foram vítimas daquele desastre. Eu não poderia deixar de vir aqui, sem embargo dessas manifestações, porque, afinal, eu estava em São Paulo, e ficaria muito mal eu não comparecer aqui para dar apoio aqueles que perderam suas casas".

Sobre a posse do edifício, Temer completou: "O prédio era da União, e nós não pudemos pedir a reintegração, porque, afinal, gente muito pobre, naturalmente, uma situação um pouco difícil. Mas agora serão tomadas providências para dar assistência".

Ao se dirigir para o automóvel que o levaria embora, o presidente foi xingado e chamado de "golpista".

Michel Temer é hostilizado após visitar prédio que desabou no Centro de São Paulo
Horas mais tarde, o presidente Michel Temer divulgou nota, por meio de sua assessoria, afirmando que determinou ao ministro da Integração Nacional, Antonio de Pádua, "o empreendimento de todos os esforços para minimizar os danos causados por conta do incêndio".

O presidente Temer disse, ainda, que esteve no local do desabamento para comunicar que o governo federal está tomando providências.


Veja momento exato em que um prédio incendeia e desaba no centro de São Paulo

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Um incêndio atingiu 3 prédios na região da República, no centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira (1º). Um deles, o edifício Wilton Paes de Almeida, de 24 andares, desabou. O Corpo de Bombeiros confirma 1 desaparecido, mas o governo do estado ite a possibilidade de haver mais vítimas.CURTA NOSSA PÁGINA 
 








Acompanhe a cobertura ao vivo do incêndio em SP
Projetado em 1961 pelo arquiteto Roger Zmekhol, o edifício tinha 24 andares e ficava na região do Largo do Paissandu. Desde setembro de 2002, pertencia à União. Ao longo do tempo, o edifício ou a ser do governo federal em 2015. Veja imagens do edifício antes e depois da tragédia.

MP reabre investigação sobre condições estruturais e causas do desabamento do prédio em SP

Vistoria dizia que não havia risco estrutural em prédio que desabou em SP e promotor havia pedido arquivamento de inquérito.
Por Carolina Giancola e Glauco Araújo, TV Globo e G1 SP

Veja o momento em que prédio desaba no centro de São Paulo

O Ministério Público de São Paulo reabriu, nesta terça-feira (1º), a investigação sobre as condições estruturais do prédio que pegou fogo e desabou no Centro de São Paulo nesta madrugada. A promotoria de Habitação e Urbanismo havia pedido, em 16 de março deste ano, o arquivamento do inquérito após a Defesa Civil ter feito uma vistoria no prédio de 24 andares e afirmar que não havia risco estrutural na edificação.




O arquivamento havia sido pedido pelo promotor Marcus Vinicius Monteiro dos Santos. No documento, ele mencionava que "não foram constatadas anomalias que implicassem riscos naquela edificação, embora a instalação elétrica estivesse em desacordo com as normas aplicáveis, assim como o sistema de combate a incêndio".

No mesmo documento anterior, o promotor dizia ainda que a Secretaria Municipal de Habitação foi acionada e a pasta informou que o "prédio não está inserido nos chamamentos públicos deflagrados pela municipalidade para regularaização fundiária em favor dos ocupantes". Ainda de acordo com o documento, o promotor dizia que a Secretaria do Patrimônio da União informou que "foi firmada parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo para que esta, então, utilize o imóvel para instalação de equipamentos públicos e que sua desocupação será efetivada pela municipalidade."

Em nota, divulgada nesta terça-feira pela Promotoria de Habitação e Urbanismo, os fatos gravíssimos fizeram com que o promotor pedisse a rebertura das investigações. Veja a íntegra da nota:

"A Promotoria de Habitação e Urbanismo esclarece que em 24 de agosto de 2015 foi instaurado o inquérito civil nº 14.0270.000173/2015 em razão de possível existência de risco no imóvel situado na Rua Antonio de Godoi, entre os números 23, 27 e 33, centro de São Paulo.

Ao longo de dois anos e sete meses de investigação, os órgãos públicos incumbidos de fiscalizar o imóvel, em especial a Defesa Civil de São Paulo e a Secretaria Especial de Licenciamentos, informaram que, a despeito do AVCB estar vencido, não havia risco concreto que demandasse sua interdição.

A Secretaria do Patrimônio Público da União informou ao Ministério Público que já estava providenciando a retirada dos ocupantes do imóvel em ação de reintegração de posse e, por conta de uma parceria feita com a Prefeitura de São Paulo, esta aria a ocupar o prédio.

A retirada das famílias do imóvel, que poderia ensejar medidas do Ministério Público, já era objeto de ação específica de reintegração de posse desde o ano de 2014.

Por outro lado, as informações referentes à falta de AVCB e necessidade de adaptação da edificação não demandavam medidas, nesse momento, por parte desta instituição. Com a desocupação do prédio haveria que se aguardar, por primeiro, o projeto de utilização do local pela Prefeitura de São Paulo.

Nessas condições foi promovido o arquivamento do inquérito civil em 16 de março de 2018.

Os gravíssimos fatos ocorridos na data de hoje determinarão a reabertura das investigações para verificação das causas do acidente e também da veracidade dos relatórios técnicos encaminhados ao Ministério Público pelos órgãos públicos responsáveis pela manutenção e fiscalização da edificação, nos termos do que já havia indicado o relator do caso no Conselho Superior do Ministério Público."

Incêndio e desabamento
O local do incêndio era uma ocupação irregular, e moradores afirmam que o fogo começou por volta da 1h30 no 5º andar e se espalhou rapidamente pela estrutura.





Ainda não se sabe o que causou o fogo, peritos do Instituto de Criminalística de São Paulo analisam dois botijões de gás encontrados nos escombros.

O capitão Marcos Palumbo, porta voz dos bombeiros, disse que outras hipóteses serão apuradas, como curto-circuito. "A única certeza até agora que temos é a de houve um incêndio e só análises aprofundadas dirão o que causou."


Pessoas subiram o prédio em chamas em SP achando que resgate viria do alto, diz moradora
Incêndio atingiu dois edifícios no centro de São Paulo. Um deles desabou.
Por Kleber Tomaz, Daniel Médici e TV Globo, G1 São Paulo

Moradores de prédio tomado pelo fogo relatam momentos de pânico
Uma moradora prédio que desabou após pegar fogo no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, disse que viu umas 10 pessoas subindo as escadas em vez de descer. A mulher, que não quis se identificar, afirmou que as pessoas achavam que o resgate iria ocorrer pelo alto.

Outra moradora do 3º andar do prédio que desabou após pegar fogo , Crivalda conta que estava dormindo quando o incêndio começou.

"Eu estava dormindo, acordei meu marido gritando 'fogo, fogo, fogo'. Peguei meu filho e saí. Não consegui salvar os documentos dele, consegui salvar só os meus. Estou aqui no meio da rua, com roupa de dormir, sem nada."

Acompanhe a cobertura ao vivo do incêndio em SP
Crivalda afirma que havia se mudado para o prédio – uma ocupação onde viviam 50 famílias – há um ano, por não conseguir mais pagar o aluguel da casa onde vivia. Segundo ela, os moradores separavam os lares com chapas de madeiras compensada.

Morador conta como escapou do prédio que desabou
"Eu tinha medo mas eu não tinha condições de morar em outro lugar."

Outra moradora do prédio diz que conseguiu chegar na rua pouco antes de as chamas tomarem conta do prédio

"Eu ouvi o barulho dos vidros caindo e pensei que era chuva. Quando nós estávamos na rua, que eu virei, o fogo já estava tomando conta, a chama já estava subindo."
Leandro, que não quis dar seu sobrenome, morador do segundo andar, disse que ouviu uma explosão e que o celular deixou de carregar. Muita gente achou que o incêndio era no prédio ao lado. "Aí ouvi gente gritando fogo, fogo, só consegui pegar minha mochila e a TV, tentei pegar minha gatinha, mas ela escapou. E desci."

Moradora conta que saiu apenas com os documentos e o filho pequeno na hora do incêndio
Um homem que se identificou como Antonio disse ter morado no imóvel de 2015 a 2017 conta ter visto muita fiação aparente e muita rachadura nos andares superiores, além de muito colchão e entulho. "Às vezes ficava dois, três dias sem luz. O pessoal mexia na rede elétrica sem entender".

Marcos Henrique da Silva, 15, morador do segundo andar, disse que mudou para o prédio após o barraco em que vivia na favela do Moinho, também no Centro, pegar fogo

"Depois fui com a minha mãe pra Itaquera, depois pra cá. Eu tava acordado, ouvi um barulho, acordei minha mãe e a gente saiu. A gente tava em choque, não lembro muito como foi na hora. Ela só pegou a bolsa dela, eu vim sem nada."

Moradora de um prédio vizinho, a camareira Brunele Viana Lisboa, de 23 anos, também diz que só teve o tempo de pegar a filha e os documentos.

"No momento que começou eu estava dormindo. Quando começou, a minha amiga que me acordou. O dono do prédio começou a gritar e a falar que estava pegando fogo. Aí ele saiu batendo em todas as portas. Minha amiga que me acordou, acordei ela [a filha] e saí. Não deu tempo de eu pegar nada. Só peguei os meus documentos e peguei a menina e saí do prédio", disse.

O incêndio teve início por volta da 1h30 no prédio, que em seguida, desabou. As chamas atingiram um edifício vizinho.

Até o início da manhã, Corpo de Bombeiros contabilizava 1 desaparecido – um homem que estava sendo restagado quando o primeiro edifício desabou, e caiu junto. O governador de São Paulo, Márcio França, entretanto, disse ao visitar o local que "certamente há vítima" e que algumas pessoas podem estar sob os escombros.


'Se tivesse mais 30 ou 40 segundos teria conseguido', diz bombeiro que tentou salvar morador de prédio

Sargento Diego conta que morador estava colocando equipamento de segurança quando prédio desabou. 'Na hora que a gente ia retirar, o prédio caiu e a corda não aguentou o peso', ele diz.
Por Paula Paiva Paulo e Luiz Gerbelli, G1 SP, São Paulo



Bombeiro narra tentativa de resgate antes de desabamento de prédio em São Paulo
O bombeiro que tentou resgatar um morador do prédio que desabou no Centro de São Paulo disse que se tivesse mais 30 ou 40 segundos teria conseguido salvá-lo. Veja acima a entrevista.

O Sargento Diego orientava o rapaz, chamado Ricardo, a colocar o equipamento de segurança para ser içado quando o prédio desabou. O homem é dado como desaparecido.

"Ele dizia: 'Me tira daqui por favor', e eu respondi: 'Calma, confia em mim'", lembra o bombeiro. "A gente acreditava a todo momento que ia conseguir retirar ele de lá", disse.
"Fui orientando ele para ir se amarrando. A ideia era que asse uma fita em volta do tórax dele. E depois ficaria preso. E depois a gente tiraria ele dessa situação”, disse o sargento.

“O problema maior foi que na hora que a gente ia retirar, o prédio caiu, tensionou a corda e ela não aguentou o peso, estourou. Não daria 30, 40 segundos, pra gente finalizar”, contou.
"Era o tempo de proteger o canto vivo e eu dar a ordem para ele sair com calma." Veja o vídeo abaixo da momento da queda.

Veja o momento em que prédio desaba no centro de São Paulo
Os bombeiros fizeram um buraco em outro prédio para chegar até a laje de um prédio vizinho ao que foi incendiado. "Perguntei o nome dele, parece que era Ricardo. Não deu para ouvir, tinha muito barulho", explicou.

Os moradores da ocupação também disseram que ele se chama Ricardo, com cerca de 30 anos.

Ele contou que começou a visualizar o homem da altura do 15º andar, da janela da cozinha. O sargento também contou que não visualizou outras pessoas no local e que o homem também não falou sobre outras vítimas.

"A gente fica chateado, com certeza. A gente queria ter tirado aquela pessoa de lá. Era uma vítima, uma pessoa que precisava de ajuda, que gritava por socorro. Mas a gente tem que entender que a equipe deu o melhor", disse o sargento. "Não tem como não se emocionar."

O bombeiro Sargento Diego relata a tentativa de salvar morador (Foto: Celso Tavares/G1)
O sargento explicou que não tinha, no momento da operação, o equipamento para resgates em grandes alturas. "Eu não tinha equipamento de salvamento em altura, que seria a parte técnica do Corpo de Bombeiros trabalhar", disse.

Ele tentou montar algo simples para o resgate usando um cinto de segurança chamado de "cinto alemão" preso a uma corda. "É uma cadeira. É um cinto que a gente usa em ocorrência."

"A ideia era ele ar o cinto pela perna, para ficar preso, e a fita tubular ele ou em volta do corpo, ou por baixo do braço e ar uma segunda vez. Deu um nó e ele já estava travado. Colocou a perna por dentro. Conseguimos fazer uma ancoragem usando outro cinto, que estava com outro bombeiro", ele descreveu.

Morador tentava ajudar
Homem que desapareceu prédio incêndio desabou (Foto: TV Globo/Reprodução) 
Os moradores contaram que Ricardo já tinha saído do edifício, mas voltou para tentar ajudar os moradores dos andares mais altos, que estavam com dificuldade para sair.

"Muitas mulheres moravam sozinhas e tinha crianças. Ele voltou para ajudar no resgate dessas famílias", diz Gerivaldo Araújo, de 42 anos, morador e antigo porteiro do prédio.

Há quatro anos, Ricardo vivia na ocupação do prédio de 24 andares na região do Largo do Paissandu. Imagens do cinegrafista da TV Globo Abiatar Arruda mostram o momento em que um bombeiro tenta salvar Ricardo, e o prédio vem abaixo por volta das 2h50 da manhã.

Bombeiros fizeram buraco em outro prédio para chegar próximo ao edifício em chamas (Foto: TV Globo/Reprodução) Bombeiros fizeram buraco em outro prédio para chegar próximo ao edifício em chamas (Foto: TV Globo/Reprodução)
Bombeiros fizeram buraco em outro prédio para chegar próximo ao edifício em chamas (Foto: TV Globo/Reprodução)
Ricardo morava sozinho e trabalhava no centro de São Paulo descarregando produtos importados chineses. Por dia, é possível ganhar R$ 50, contam seus vizinhos e colegas de trabalho. "No seu apartamento, tinha mais planta do que móveis", afirma Gerivaldo.

Ele também era conhecido como "tatuagem" porque tinha várias imagens desenhadas pelo corpo. A mais famosa era o símbolo do super-herói Batman no pescoço. "As tatuagens não eram exageradas. Elas eram harmônicas", diz o autônomo Osires Palma Filho, de 36 anos, morador da ocupação.

Ricardo morava e coordenava o nono andar – cada andar tinha um coordenador. "Foi ele que autorizou uma limpeza no andar quando eu cheguei", afirma Osires, que morou na ocupação por cinco meses.

Segundo Osires, Ricardo é brigado com a ex-mulher e não tem um bom relacionamento com as filhas. Osires não soube especificar quantas filhas Ricardo têm.

O homem é considerado desaparecido pelos bombeiros, mas a corporação afirma que as chances de Ricardo ser encontrado vivo são pequenas. A corda e o cinto usados pela vítima foram achados nos escombros do prédio nesta manhã e são realizadas buscas com cães farejadores.


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