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Bolsonaro deveria “sumir”, é “corrupto”, “vagabundo” e “quadrilheiro”.Diz o Deputado Kim Kataguiri 6f1e1j

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Por Magno Martins

 
Para o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não tem “nenhuma condição” de liderar a oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e deveria “sumir”.

Segundo ele, o ex-chefe do Executivo vai ficar inelegível e tem chances de ser preso. “Há todos os elementos para ele [Bolsonaro] se tornar inelegível e agora cada vez mais elementos para ele ser preso. Como é que ele vai liderar a oposição? Eu não vejo nenhuma condição nele”, falou ao jornal Folha de S.Paulo em entrevista publicada na noite de sábado (1º.abr.2023). “Aí você me pergunta: qual o papel dele na oposição? Para mim, sumir.” As informações são do Poder360.

Kataguiri falou que Bolsonaro é “corrupto”, “vagabundo” e “quadrilheiro”.

“Quando ele era presidente da República, nas eleições municipais, ele não fez base. Ele estava com a caneta na mão, era governo federal e ele não fez base. Imagina na oposição o que ele vai fazer na eleição municipal? Não vai ter capacidade de articular nada”, declarou.

CÂMARA

O deputado afirmou que vê comportamentos diferentes do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) nas gestões atual e ada. “Lira do governo Bolsonaro definitivamente não é o Lira do governo Lula”, falou.

“Como Bolsonaro escolheu se omitir da articulação política e escolheu criar o orçamento secreto [as emendas de relator] para que o presidente da Câmara formasse base para o governo para aprovar suas matérias”, disse.

“Com o fim do orçamento secreto, o compromisso do Lira é o de pautar as matérias ou não pautar as matérias de acordo com os interesses do governo. Mas não de construir base”, continuou. “Lula se dispõe a fazer a articulação política, apesar de estar fazendo muito mal.”

O deputado disse que o governo “não tem base até agora” e que “distribuição de ministérios não funcionou” para que essa base fosse construída.

Clique aqui para ler a matéria na íntegra.

Blog do Magno

TCU vai investigar compras de R$ 20 bilhões das Forças Armadas nos Estados Unidos Brasil, Mundo 3s443q

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Por Magno Martins




O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, autorizou viagem de auditores do órgão aos Estados Unidos para investigar compras realizadas por unidades militares das Forças Armadas em Washington de 2018 a 2022, totalizando R$ 20 bilhões. O período engloba os governos Michel Temer (2018) e Jair Bolsonaro (2019, 2020, 2021 e 2022).

Ao longo de cinco anos, foram contabilizadas 57.640 transações pelas unidades da Marinha, do Exército e da Aeronáutica na capital americana.

A inspeção nas unidades militares brasileiras nos EUA foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo. O Estadão teve o ao despacho do TCU ontem.


A previsão é de que os auditores do TCU fiquem nos EUA de 12 a 20 de abril. Em Washington, eles farão vistorias na Comissão Naval Brasileira (CNBW), na Comissão do Exército (CEBW) e na Comissão Aeronáutica (CABW). A última auditoria realizada pelo TCU nas comissões militares sediadas nos EUA, com a aplicação de procedimentos presenciais, foi em 1997, no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Entre as justificativas apresentadas pelo TCU para a investigação in loco agora está o fato de que “foi detectada a ausência de dados usualmente armazenados em um sistema de compras.” Os auditores chegaram a solicitar o ao sistema às Forças Armadas, mas a autorização não foi concedida, sob alegação da existência de informações sigilosas. O TCU ainda argumentou que a equipe de auditores tinha competência legal para analisar as informações e que os dados requeridos eram públicos por não envolver compras estratégicas de defesa.

As comissões do Exército e da Aeronáutica em Washington possuem depósitos próprios para guarda de materiais adquiridos no exterior. Na Europa, ainda estão sediadas a Comissão Naval Brasileira na Europa (CNBE) e a Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa (CABE), mas ambas não possuem depósitos próprios ou alugados.

Nos EUA, os auditores farão exame documental (para verificar se as transações realizadas estão documentadas), inspeção física (para constatar a existência ou não dos objetos), observação direta (para checar se processos estão sendo executados corretamente), entrevistas e análises de conteúdo (conferência dos bancos de dados).

A auditoria é baseada em artigo do regimento interno do TCU para verificar “economicidade, eficiência e eficácia” das compras.

Procurados pelo Estadão para comentar sobre a investigação do TCU nas unidades localizadas nos EUA, os comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e o Ministério da Defesa não responderam até a publicação desta reportagem.

Falta de transparência

O Estadão revelou na última quinta-feira, 16, documento produzido durante a transição da gestão de Jair Bolsonaro para Luiz Inácio Lula da Silva que responsabiliza as Forças Armadas por um apagão da transparência no governo federal. Foram mapeados pelo grupo técnico de Transparência, Integridade e Controle casos de reiterado descumprimento da Lei de o à Informação, de contratos a notas fiscais, ando por informações sobre a vida funcional de oficiais, os militares se negaram a tornar públicos documentos requeridos por cidadãos entre 2019 e 2022.

O relatório obtido pelo Estadão afirma que nos últimos anos foram colocados inúmeros obstáculos para se garantir a transparência e o o à informação. Especificamente sobre as Forças Armadas, aponta uma “forte tendência de sempre ou quase sempre se considerar ‘pessoais’ informações sobre integrantes do Exército que não seriam informações pessoais para servidores civis”.

Como exemplos, o documento relata que o Exército negou o a notas fiscais de compras públicas, documentos de pregões eletrônicos, salários de servidores, lista de empresas que firmaram contratos com a Força, pareceres, notas técnicas, processos disciplinares e outros dados básicos. Em relação ao Comando da Aeronáutica, o grupo técnico critica a negativa de o à lista de ageiros e ao custo de voos oficiais. Por fim, relata que a Marinha mantém mais de 77 mil documentos em sigilo.

JOIAS BOLSONARO: Polícia Federal está fazendo diligências em inquérito sobre joias de Bolsonaro 2u1451

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As joias enviadas de presente pelo governo da Arábia Saudita estão avaliadas em R$ 16,5 milhões

Flávio Dino explica que caso o ex-presidente Jair Bolsonaro não responda a alguma intimação e continue no exterior, o governo brasileiro poderia, eventualmente, acionar mecanismos de cooperação internacional, para fazê-lo depor - FOTO: O presidente Jair Bolsonaro,e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, durante a cerimônia de comemoração ao Dia Nacional do Voluntariado. - Antonio Cruz/ Agência Brasil


Da Estadão Conteúdo

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), eventualmente poderá ser intimado para depor sobre as joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, que foram dadas de presentes pelo governo da Arábia Saudita a então primeira-dama Michelle Bolsonaro. De acordo com o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, a Polícia Federal está fazendo diligências no inquérito instaurado para investigar o caso.

"Temos diligências ocorrendo neste instante. Há pessoas sendo ouvidas todos os dias", afirmou Dino, ao deixar um evento sobre liberdade de expressão, na sede da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio.

Segundo Dino, caso Bolsonaro não responda a alguma intimação e continue no exterior, o governo brasileiro poderia, eventualmente, acionar mecanismos de cooperação internacional, para fazê-lo depor.

"Em algum momento, como investigado, o ex-presidente será intimado a prestar depoimento. E aí, caso ele não compareça, nasce uma situação nova, em que poderá haver ou não o acionamento de mecanismos de cooperação jurídica internacional", disse o ministro.
Mesmo assim, Dino avalia que a PF tem condições de terminar as investigações sem, necessariamente, tomar um depoimento de Bolsonaro. Por outro lado, o ministro ressaltou que prestar o depoimento, se for mesmo na condição de investigado, seria um direito do ex-presidente, para exercer plenamente sua defesa.


"Estamos diante de fatos que têm provas documentais. São imagens, filmes, ofícios, papéis, as chamadas provas materiais. Temos outras pessoas sendo ouvidas, em provas testemunhais. Então, sim, será possível concluir o inquérito independentemente de ele ser ouvido ou não. Espero que ele compareça, porque é um direito dele", completou Dino

BRASIL: Luís Roberto Barroso, do STF, determina investigação de suspeita de crime de genocídio contra indígenas pelo governo Bolsonaro 6p4o6w

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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Procuradoria-Geral da República, o Ministério Público Militar, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Superintendência Regional da Polícia Federal de Roraima apurem a possível participação de autoridades do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em eventual prática dos crimes de genocídio, desobediência, quebra de segredo de justiça, e de delitos ambientais relacionados à vida, à saúde e à segurança de diversas comunidades indígenas.

Em despacho de petição que tramita em sigilo, o ministro determinou a remessa às autoridades de documentos que, em seu entendimento, “sugerem um quadro de absoluta insegurança dos povos indígenas envolvidos, bem como a ocorrência de ação ou omissão, parcial ou total, por parte de autoridades federais, agravando tal situação”.

Barroso citou como exemplos, a publicação no Diário Oficial, pelo então ministro da Justiça Anderson Torres, de data e local de realização de operação sigilosa de intervenção em terra indígena, além de indícios de alteração do planejamento no momento de realização da Operação Jacareacanga, pela FAB (Força Aérea Brasileira), resultando em alerta aos garimpeiros e quebra de sigilo, o que comprometeu a efetividade da medida. Segundo o ministro, os fatos ilustram “quadro gravíssimo e preocupante”, bem como a suposta prática de múltiplos ilícitos, com a participação de altas autoridades federais.

Garimpo ilegal

No âmbito de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), o ministro Barroso reiterou a ordem de retirada de todos os garimpos ilegais das Terras Indígenas Yanomami, Karipuna, Uru-Eu-Wau-Wau, Kayapó, Arariboia, Mundurucu e Trincheira Bacajá. 

A ação trata da proteção aos povos indígenas durante a pandemia da covid-19, a partir de pedido de providências apresentado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB).

A APIB relatou a situação de gravíssima crise humanitária do povo indígena Yanomami, com desnutrição, alto contágio de malária e alta mortalidade, além de grande contaminação ambiental dos rios da região pelo mercúrio utilizado nos garimpos ilegais. No despacho desta segunda-feira (30), o relator determina que sejam priorizadas as áreas em situação mais grave. Segundo ele, a estratégia supostamente adotada anteriormente, de “sufocamento” da logística desses garimpos, não produziu efeitos.

Por se tratar de medida necessária ao cumprimento de decisão judicial, Barroso também determinou a abertura de crédito orçamentário, em valor suficiente para efetivar as providências e a adoção das medidas urgentes e necessárias à preservação da vida, da saúde e da segurança das comunidades indígenas em risco.

Desobediência

Ainda no âmbito da ADPF, o ministro determinou que a PGR seja informada do conteúdo integral dos autos para a apuração de eventual crime de desobediência em virtude do descumprimento das determinações do STF, bem como para fins de responsabilização das autoridades envolvidas. 

Barroso salientou que os fatos podem ter relação com a grave crise humanitária na Terra Indígena Yanomami. Também determinou que a Superintendência Regional da PF em Roraima seja informada sobre esses fatos, em razão da possível existência de informações relevantes para o inquérito em que se apura a prática de crime de genocídio e de omissão de socorro contra a população Yanomami.

O ministro deu prazo de 30 dias corridos para que a União apresente um diagnóstico da situação das comunidades indígenas, planejamento e respectivo cronograma de execução das decisões pendentes de cumprimento.

Saúde indígena

A partir de manifestação do Grupo Temático (GT) de Saúde Indígena, composto pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o ministro determinou que as informações sobre saúde indígena sejam disponibilizadas no formato requerido anteriormente pelo GT, inclusive com a correção de erros e organização dos arquivos do OpenDATASUS, nos mesmos termos e padrões adotados para os demais cidadãos brasileiros. 

Barroso estabeleceu que o conhecimento acumulado pelas demais áreas do Ministério da Saúde sejam reados à Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), com a promoção de capacitação dos servidores sobre o tema.

Lula manda cortar tráfego aéreo e via rio por garimpeiros em terra yanoma 3q3l4z

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Lula, em reunião com ministros sobre povo yanomamiImagem: Ricardo Stuckert



Carla Araújo e Lucas Borges Teixeira

Colunista do UOL e do UOL, em Brasília

O presidente Lula (PT) determinou hoje agilidade para cortar os tráfegos aéreo e fluvial de garimpos ilegais em terra yanomami, em Roraima. O objetivo do governo é iniciar um processo de remoção dos criminosos, conforme anunciado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Em reunião com sete ministros e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, Lula determinou que as ações sejam feitas "no menor prazo", "para estancar a mortandade e auxiliar as famílias yanomami".
Apenas pessoal autorizado pode ingressar na reserva indígena —isto é, a circulação de aviões e barcos por garimpeiros na área já era proibida e vinha sendo burlada.

As iniciativas visam combater, o mais rápido possível, o garimpo ilegal e outras atividades criminosas na região impedindo o transporte aéreo e fluvial que abastece os grupos criminosos."Presidência da República, por meio de nota

"As ações também visam impedir o o de pessoas não autorizadas pelo poder público à região buscando não apenas impedir atividades ilegais, mas também a disseminação de doenças", completou o Planalto.

No final de semana, Marina disse à Folha de S. Paulo que governo iria fazer uma megaoperação unindo diversos ministérios.

Conforme adiantou o colunista do UOL Leonardo Sakamoto, o objetivo é remover entre 20 e 40 mil garimpeiros e acabar com a exploração do ouro ilegal em território amazônico — compromisso de Lula desde a pré-campanha.

À tarde, Lula recebe o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, para debater, entre outros assuntos, a retomada do Fundo Amazônia.

Os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Defesa, José Múcio, também deverão fazer outra reunião para alinhar estratégias para combate ao garimpo.

Nesta manhã, o governo já havia determinado a criação de um grupo de trabalho com "finalidade de propor medidas contra a atuação de organizações criminosas, inclusive com a exploração do garimpo, em terras indígenas", com 60 dias para concluir seus trabalhos.

A portaria foi assinada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, e publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União. Entre as razões para criação do grupo é citada a situação do povo yanomami, assolado por garimpo ilegal, fome, desnutrição e morte.

Vamos atuar firmemente e o mais rápido possível na assistência de saúde e alimentação ao povo Yanomami e no combate ao garimpo ilegal."Lula, nas redes sociais, após a reunião

Lula foi a Roraima em meio a denúncias de calamidade de saúde dos yanomamis no último dia 21. Ele criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que priorizará o atendimento à saúde e transporte público para população e reforçou a promessa de acabar com o garimpo ilegal.

De acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira), de sexta-feira (27) até esta tarde, já foram realizadas:mais de 170 atendimentos no hospital de campanha, a maioria de pediatria, ginecologia e clínica médica;
entrega de 56 toneladas de medicamentos e mantimentos;
entrega de cerca de 3.000 cestas básicas;
37 evacuações aeromédicas (transportes de pacientes) em helicópteros.

Na última segunda (23), dois dias após visitar Roraima, o governo petista exonerou 11 coordenadores distritais de saúde indígena do Ministério da Saúde pela situação dos yanomamis.

Um dia antes (22), o PT havia entrado com uma ação na PGR (Procuradoria Geral da República) contra Bolsonaro e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, por genocídio contra o povo yanomami.

O governo Bolsonaro escreveu cartas para as entidades internacionais de que os yanomamis estavam sendo atendidos e que programas específicos sobre a saúde do grupo tinham sido implementados. O relato do governo, no entanto, contrasta com as imagens que circularam o mundo.
COMUNICAR ERRO


Operações do governo Bolsonaro em terra Yanomami foram feitas para não funcionar, dizem procuradores 656a4u

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As operações coordenadas do governo federal durante a gestão de Jair Bolsonaro foram feitas para não funcionar, diz o procurador da República em Roraima Alisson Marugal, que desde 2017 vem denunciando o prenúncio do que se tornou a crise humanitária e de saúde entre a população Yanomami, na Amazônia.
Ele diz que houve falta de empenho da Funai e de outros órgãos em combater uma situação que vinha se arrastando. “O governo fez operações para não funcionar, com ciclos de cinco a dez dias. Com de 400 pontos de garimpo, por exemplo, atuaram em apenas nove. Foram três ciclos com o mesmo resultado: nenhum resultado”, afirma. “Paralelamente assistimos a deterioração dos índices de saúde dos indígenas e a falta de governança do Ministério da Saúde.”

Desde sexta-feira, 20, o novo governo federal declarou emergência em saúde pública no território após identificar uma alta de casos de malária, desnutrição infantil e problemas de abastecimento. As imagens de indígenas magros e abatidos, entre eles várias crianças, chamaram a atenção nas redes sociais para a tragédia humanitária, reflexo de problemas de assistência e avanço do garimpo ilegal na região. O problema, no entanto, não começou agora.

No sábado, 21, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu que o governo federal vai trabalhar para “dar dignidade” aos indígenas e acabar com o garimpo ilegal, mas não detalhou os planos para combater a mineração irregular. Ele e ministros viajaram para Boa Vista por causa da crise sanitária.

“Desde 2017, o Ministério Público Federal, vem avisando o governo federal sobre o avanço do garimpo. Naquele ano foi ajuizada uma ação civil pública, pleiteando a colocação de três bases etnoambientais da Funai”, afirma Marugal.

Imagem de 2016 mostra indígena acompanhando agentes em operação de campo na terra Yanomami Foto: REUTERS/Bruno Kelly
Imagem de 2016 mostra indígena acompanhando agentes em operação de campo na terra Yanomami Foto: REUTERS/Bruno Kelly
© Fornecido por Estadão
As bases, ou Frentes de Proteção Etnoambiental (FPE), são unidades de campo de referência para os trabalhos de localização, monitoramento, vigilância e proteção de povos isolados e de recente contato na Amazônia brasileira.

Duas delas foram instaladas, mas a unidade no Rio Uraricoera, o maior do Estado, e uma das áreas de maior penetração de garimpeiros ficou de fora. “É um ponto de bastante fragilidade. ados mais de cinco anos da sentença, a Funai ainda não cumpriu, apesar da multa de R$ 10 mil por dia”, diz o procurador.

Garimpo está crescendo desde 2017
Marugal e o também procurador da República Matheus de Andrade Bueno dizem que “gradativamente, o garimpo vem crescendo desde 2017, atingindo seu pico em 2021 e 2022?.

Na época, o MPF estimava 20 mil garimpeiros no Território Indígena em que vivem 30,4 mil Yanomami. A situação levou o órgão a acionar a Justiça Federal que ordenou a retirada dos garimpeiros do local.

Em 2021, após sucessivas denúncias de violência, o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou a proteção dos povos Munduruku e Yanomami. A corte decidiu favoravelmente a pedido feito pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) pela retirada urgente de invasores.

Mais uma vez, no entanto, as ações do governo federal nem de longe resolviam o problema. A partir das falhas dos planos de combate anteriores, um plano de atuação do Ibama chegou a ser apresentado, mas nunca aplicado, diz o procurador.

“A linha de atuação do Ibama previa o combate nos rios e com o uso de aeronaves e poderia erradicar o garimpo em seis meses. Jamais foi aplicado. Muito pelo contrário, diversas vezes, o Ibama em Brasília impediu que o plano fosse aplicado”, afirma Marugal.

“No final de 2021, o governo federal se sentiu satisfeito com o resultado das operações e disse que o garimpo seria praticamente impossível de ser combatido”, diz o procurador, que afirma ter ciência do vazamento de informações das operações.

“Em 2022, as operações param e isso propiciou a invasão principalmente na região de Surucucu, de onde vem as crianças desnutridas.”

A ação do governo do Estado também influi no resultado das operações. Os representantes do MPF apontam decisões inconstitucionais do governador Antonio Denarium, como a que proibiu a destruição no local do maquinário de garimpo ilegal - o que acabou sendo revertido na Justiça.

“Embora fosse uma legislação dirigida aos órgãos estaduais, o recado foi claro: que a fiscalização do garimpo não seria tolerada”, diz Marugal.

Segundo o procurador, a atuação do Exército nas ações coordenadas de combate ao garimpo também foram limitadas e demora do Ministério da Defesa em autorizar o engajamento da força. “Houve resistência do Exercito e só participou dando e e cobrando da Polícia Federal os valores gastos”, afirma.

Ao Estadão, a a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, afirmou que caberá agora à Polícia Federal e ao Ibama, com o auxílio do Ministério da Defesa retirar os garimpeiros do Território Indígena Yanomami. “Essa atuação sobre a entrada dos garimpeiros é a Polícia Federal juntamente com o Ibama. O MMA (Ministério do Meio Ambiente) também está junto nessa articulação com o Ministério da Defesa para poder garantir a estrutura tanto para a retirada dos invasores quanto para manter uma base permanente lá de fiscalização para evitar a volta dos garimpeiros ao território”, disse a ministra.

Surpresa
Ambos os procuradores afirmam que a reação de espanto da sociedade brasileira causa espanto para eles que estiveram próximos ao problema nos últimos anos e denunciaram o descaso do governo federal.

Em Boa Vista desde 2021, o procurador Matheus de Andrade Bueno, responsável pela apuração dos crimes ambientais cometidos na região, afirma que as ações do MPF miram os financiadores dos garimpos ilegais, mas reconhece que uma das dificuldades em apontar os culpados é o grande número de suspeitos envolvidos.

Bueno diz que, além dos crimes ambientais, foi preciso também enfrentar o desvio de finalidade em decisões do governo federal. “A União queria alienar o minério apreendido e reverter o valor para a própria União. Para o MPF, isso era uma excrecência. Para quem tem a obrigação de combater e impedir o garimpo, não faz sentido lucrar com o próprio crime. Conseguimos reverter essa decisão e encaminhar os valores para o combate dos crimes ambientais”, afirma.

A presença dos mineradores ilegais tem sido uma constante desde a demarcação do território, em 1992, mas nos últimos quatro anos a irregularidade encontrou espaço para crescer ainda mais, com o enfraquecimento dos órgãos de apoio indígena e do combate aos crimes ambientais na gestão Jair Bolsonaro (PL).

Segundo dados da plataforma MapBiomas, de 2010 a 2020, a área ocupada pelo garimpo dentro de terras indígenas, no Brasil, cresceu 495%. As maiores áreas de garimpo em terras indígenas estão em território Kayapó (7.602 ha) e Munduruku (1.592 ha), no Pará, e Yanomami (414 ha), no Amazonas e Roraima.

Deterioração da saúde dos Yanomami
Marugal diz que ouve perguntas sobre como a situação dos Yanomami pôde chegar a esse ponto. Ele explica que a chegada do garimpo desestrutura a cultura, os hábitos e a saúde dos indígenas. O resultado são as taxas de mortalidade infantil e de desnutrição mais altas do que a dos países que lideram esse ranking.

Paralelamente ao caos social e ambiental, os procuradores viram avançar a deterioração dos índices de saúde, resultado da falta de governança do Ministério da Saúde. “Em 2020, o ministério cortou a alimentação indígena nos postos de saúde de maneira incompreensível. Muitos deixaram de procurar o serviço. Solicitamos o retorno e nos disseram que eles não fazem a segurança alimentar. Entramos na Justiça (e conseguimos reverter)”, diz Marugal.

Além da ameaça das atividades irregulares, a gestão da saúde da área Yanomami foi alvo de suspeitas de desvio no uso de verba para compra de remédios, conforme mostrou o Estadão nesta segunda-feira, 23.

A suspeita apontada pelo Ministério Público Federal (MPF) era de que só 30% de mais de 90 tipos de medicamentos fornecidos por uma das empresas contratadas pelo distrito sanitário indígena local (DSEI-Y) teriam sido devidamente entregues. O Estadão não conseguiu contato com o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga para comentar as denúncias.

De acordo com os procuradores, o montante dos desvios pequeno ante outros crimes do tipo, cerca de R$3 milhões, mas os efeitos foram devastadores.

O desvio de medicamentos vermífugos, por exemplo, impossibilitou que 10 mil crianças, das cerca de 13 mil previstas, não recebessem o tratamento. Para eles, o que propiciou essa situação foi a sustentação política de parlamentares do Estado, em Brasília. “É uma organização criminosa que foi debelada em um primeiro momento, mas as investigações vão se aprofundar para descobrir quem se locupletou desse desvio”, diz Marugal.

Em mensagem na rede Telegram, Bolsonaro chamou a crise na saúde Yanomami de “farsa da esquerda” e disse que a saúde indígena foi uma das prioridades do seu governo, destacando a atuação na pandemia. Nos últimos quatro anos, o ex-presidente defendeu a flexibilização do garimpo em áreas indígenas. O Ministério da Justiça, da gestão Lula (PT), disse que a Polícia Federal vai investigar a atuação do governo Bolsonaro no caso Yanomami.

Procurados, o Estado de Roraima e o Ministério da Defesa não se manifestaram até a publicação desta reportagem.

Bolsonaro gastou R$ 75 milhões com cartão corporativo, quase o triplo do que havia sido divulgado r1n3i

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Quebra do sigilo de 100 anos trouxe à tona altos gastos pontuais em padarias, em transações que ultraam a marca dos R$ 50 mil
Por Portal Folha de Pernambuco

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil - Foto: MAURO PIMENTEL/AFP
Os gastos do cartão corporativo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) são maiores do que aqueles divulgados anteriormente, de R$ 27 milhões. De acordo com as informações do Portal da Transparência, o valor real chega a R$ 75 milhões desde o início do mandato, em 2019. 

As planilhas divulgadas antes apontavam, por exemplo, R$ 4,9 milhões dos gastos apenas em 2022, mas no portal foram declarados R$ 22,8 milhões no mesmo período. A quebra do sigilo de 100 anos trouxe à tona altos gastos pontuais em padarias, em transações que ultraam a marca dos R$ 50 mil. 

A mais alta delas ocorreu em 3 de janeiro do ano ado, quando uma padaria de São Francisco do Sul (SC) recebeu R$ 61.710,67 do cartão corporativo da presidência da República.

No Portal da Transparência, os gastos do ex-presidente são discriminados de acordo com esses diferentes órgãos, mas nas planilhas, não. A maior novidade dos dados divulgados agora é que é possível saber os estabelecimentos onde houve gastos e a frequência – no Portal da Transparência esses dados ainda aparecem como "sigilosos".
As notas fiscais não foram divulgadas, o que impede saber o que foi comprado realmente. Segundo o cofundador da Agência Fique Sabendo, Luiz Fernando Toledo, o que não está esclarecido é o que significam os dados que divulgados. “Será que é só um pedaço? Falta atualizar, falta colocar os dados com viagens internacionais ou se colocaram só um órgão? Sem essas informações fica muito difícil fazer qualquer comparativo com outros governos”, explicou.

O que é e para que serve o cartão corporativo?
Os cartões corporativos foram criados para atenderem a despesas de pequeno vulto e eventuais, como viagens e serviços especiais, que exijam pronto pagamento, e executar gastos em caráter sigiloso.

Criados em 2001, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os cartões de Pagamento do Governo Federal (GF), depois apelidados de cartões corporativos, tinham como finalidade facilitar a transparência de gastos antes feitos com cheques ou por meio da apresentação de notas fiscais.

Alterações por meio de decretos tentaram limitar e dar mais transparência ao uso desses recursos. Depois da I dos cartões corporativos, em fevereiro de 2008, seu uso para saques ou a ser proibido. A exceção ficou para "peculiaridades" de alguns órgãos e casos com um limite de 30% do total da despesa anual do órgão.

Por motivos de segurança, o detalhamento dos gastos com cartão corporativo fica sob sigilo durante o mandato do presidente.

Desmatamento: Amazônia perdeu quase três mil campos de futebol por dia em 2022, aponta Imazon t4a4g

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Foram devastados 10.573 km², a maior destruição em 15 anos, segundo o sistema de monitoramento do instituto
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Por Mariana Garcia, g1


01/09/22: Sobrevoo na região da Amacro (Amazonas, Acre e Rondônia), em uma área com cerca de 8.000 hectares de desmatamento - a maior em 2022 - que está queimando há dias. — Foto: © Nilmar Lage / Greenpeace / Divulgação


O desmatamento na Amazônia em 2022 foi o maior registrado em 15 anos, alerta o monitoramento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Entre janeiro e dezembro, foram devastados 10.573 km² — o equivalente à derrubada de quase três mil campos de futebol por dia de floresta.

Desmatamento no Cerrado cresce 20% em 2022, diz Ipam
Em Davos, Marina cobra rees de US$ 100 bilhões de países ricos para proteção ambiental
Últimos 8 anos foram de calor recorde no mundo
2022 também registrou o quinto recorde anual consecutivo de desmatamento. No acumulado dos últimos quatro anos (2019-2022), chegou aos 35.193 km² — área que supera o tamanho de dois estados brasileiros: Sergipe (21 mil km²) e Alagoas (27 mil km²).


Áreas sob alerta de desmatamento por ano em km² (2016 - 2022)
Amazônia tem recorde de alerta de desmate em 2022
3.6413.641
2.6072.607
5.0785.078
6.2006.200
8.0588.058
10.36210.362
10.57310.573
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
0
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5k
7,5k
10k
12,5k
Fonte: SAD/Imazon
O novo governo tem prometido dar prioridade à proteção da Amazônia. Em diversas entrevistas, Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, tem reforçado o compromisso com a política ambiental e com o desmatamento zero no bioma. Ela também anunciou, diante da alta do desmatamento no país, a criação de uma secretaria para frear a derrubada das florestas.

“Esperamos que esse tenha sido o último recorde de desmatamento reportado pelo nosso sistema de monitoramento por satélite, já que o novo governo tem prometido dar prioridade à proteção da Amazônia. Mas, para que isso aconteça, é preciso que a gestão busque a máxima efetividade nas medidas de combate à devastação, como algumas já anunciadas de volta da demarcação de terras indígenas, de reestruturação dos órgãos de fiscalização e de incentivo à geração de renda com a floresta em pé”, afirma Bianca Santos, pesquisadora do Imazon.


Os maiores desmatadores
Pará (3.874 km²), Amazonas (2.575 km²) e Mato Grosso (1.604 km²) seguem no topo dos maiores desmatadores desde 2019. Segundo o Imazon, Amazonas e Mato Grosso foram os únicos estados que tiveram aumento na destruição em relação a 2021, tanto em áreas federais quanto em estaduais, sendo os responsáveis pelo fechamento do acumulado da Amazônia em alta.

O caso mais grave foi do Amazonas, onde a devastação cresceu 24% em comparação com o ano anterior, quando foram derrubados 2.071 km².

“Estamos alertando sobre o crescimento do desmatamento na Amacro pelo menos desde 2019, porém não foram adotadas políticas públicas eficientes de combate à derrubada na região, assim como em toda a Amazônia, resultando nesses altos números de destruição em 2022”, relata Carlos Souza Jr., coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia do instituto.

Pior marca anual do Deter
Assim como o SAD, o Deter (sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real do Inpe) também registrou a pior marca da série histórica. De janeiro até 30 de dezembro, o acumulado de alertas de desmatamento na Amazônia Legal foi de 10.267 km².

O índice leva em conta o chamado ano civil, ou seja, o período total de janeiro a dezembro. Antes mesmo de fechar o ano, em outubro do ano ado, como mostrou o g1, os dados do Inpe já apontavam para esse recorde.

G1

“Taxa do sol” foi sancionada por Jair Bolsonaro, não por Lula 4z3f4

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Não é verdade que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha sancionado a Lei nº 14.300, que a a cobrar uma taxa mensal para que pessoas que geram a própria energia solar possam utilizar o sistema das distribuidoras para rear o excesso para a rede elétrica. Ao contrário do que alegam publicações compartilhadas mais de 10 mil vezes desde 6 de janeiro de 2023, a legislação que estabelece a cobrança foi sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 6 de janeiro de 2022.
“Acredite, Lula vai cobrar o uso do sol”, diz uma das publicações que circula no TikTok. Outras mensagens no Facebook e Kwai também vinculam a aprovação da cobrança ao atual presidente. Popularmente, a lei é conhecida como “taxa do sol”.

Junto às publicações, usuários compartilham o vídeo de uma reportagem do SBT de 6 de janeiro de 2023, sobre o início da cobrança para novos produtores de energia solar.

Captura de tela feita em 13 de janeiro de 2023 de uma publicação no Facebook ( .)
Mas, embora a normativa tenha começado a valer em 7 de janeiro deste ano, já durante o governo Lula, ela não foi sancionada pelo atual presidente.

Uma busca pela lei no Diário Oficial da União mostra que ela foi sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 6 de janeiro de 2022.

“Taxa do sol” foi sancionada por Jair Bolsonaro, não por Lula
“Taxa do sol” foi sancionada por Jair Bolsonaro, não por Lula
© Fornecido por AFP
Captura de tela feita em 13 de janeiro de 2023 da Lei nº 14.300, publicada no Diário Oficial da União ( .)
A nova legislação afeta aqueles que possuem placas de energia solar em casa. Atualmente, os proprietários podem consumir energia ao mesmo tempo em que ela é gerada, quando há sol, e enviar o excedente de produção para a rede elétrica, o que os permite consumir energia mesmo quando o sol não está mais no céu.

Com a mudança, os novos proprietários de placas de energia solar precisarão pagar uma taxa para uso do sistema que distribui este excesso para a rede.

De acordo com o artigo 26 da Lei 14.300, os usuários que já faziam parte do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) até 6 de janeiro de 2023 ficam isentos da cobrança até 31 de dezembro de 2045. A cada kWh excedente gerado, ele retorna integralmente em forma de crédito para o consumidor.

No entanto, de acordo com o artigo 27, os usuários que aram a adotar o sistema a partir de 7 de janeiro serão cobrados gradativamente até 2028 pelo uso da rede de distribuição das empresas de energia. Em 2023, a taxa sobre os créditos excedentes gerados será de 15%, chegando aos 90% em 2028.

Como a lei impacta na vida do cidadão?
Guilherme Susteras, conselheiro da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), explica que, mesmo com as tarifas, ainda há vantagens de se aderir ao mecanismo, devido à “sustentabilidade e o controle no valor da conta da luz”.

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O especialista também aponta que os usuários que aderiram ao sistema a partir de 7 de janeiro de 2023 pagarão pelo uso da rede de distribuição um quarto do valor da tarifa da concessionária de energia elétrica.

“Por exemplo, se a tarifa da concessionária for R$ 0,60 por kWh, o consumidor pagará aproximadamente R$ 0,15 pelo uso da rede relativo à energia compensada”, diz à AFP.

Em relação ao impacto da lei na amortização do investimento necessário para a adoção do sistema de energia solar, Susteras explica que não há um padrão a ser seguido, pois “os cálculos de amortização precisam ser feitos individualmente considerando a tarifa da concessionária, a irradiação solar no local, a proporção da energia gerada que é consumida instantaneamente”.

Com a normativa, os consumidores que protocolaram seus projetos depois de 6 de janeiro de 2023 e produzirem 1 kWh em excedente continuam recebendo 1kWh, porém “esse kWh vai valer menos porque o consumidor terá que pagar pelo uso da rede”, afirma o conselheiro da Absolar.

O AFP Checamos já fez outras verificações (1, 2) sobre o novo governo do Brasil.

Justiça eleitoral TSE inclui minuta golpista em ação contra Bolsonaro 6m2y5j

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Ministro inclui minuta de decreto de estado de defesa em ação já aberta contra Bolsonaro no TSE
Benedito Gonçalves deu prazo de três dias para que ex-presidente se manifeste sobre conteúdo do documento encontrado pela PF na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
Por Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília



O então ministro da Justiça Anderson Torres e Jair Bolsonaro em foto de 27 de junho de 2022 — Foto: EVARISTO SA / AFP


O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral, determinou a inclusão da minuta do decreto para instaurar o estado de defesa na Corte em uma ação de investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e o seu candidato a vice, Braga Netto, já em tramitação no tribunal.

O documento – considerado inconstitucional por especialistas – foi encontrado pela Polícia Federal durante buscas na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

O ministro deu prazo de três dias para que Bolsonaro e Braga Netto se manifestem sobre o conteúdo.

Gonçalves também pediu ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE e ministro do Supremo Tribunal Federal, que envie a cópia oficial da minuta apreendida pela PF, "bem como de outros documentos e informações resultantes da busca e apreensão que digam respeito ao processo eleitoral de 2022, em especial voltados para a deslegitimação dos resultados".


O ministro atendeu a um pedido do PDT em uma das ações em que Bolsonaro é acusado de abuso do poder político e uso indevido dos meios de comunicação por conta da reunião com embaixadores em julho, quando fez ataques sem provas ao sistema eleitoral.

Esse tipo de ação pode levar à inelegibilidade de políticos.

Com o pedido de inclusão do material, o PDT quis reforçar as provas apresentadas no caso, ou seja, "a densificar os argumentos que evidenciam a ocorrência de abuso de poder político tendente promover descrédito a esta Justiça Eleitoral e ao processo eleitoral, com vistas a alterar o resultado do pleito".

Para o ministro, há uma "inequívoca correlação" entre o material novo e a ação.

"Conforme se observa, a tese da parte autora, desde o início, é a de que o discurso realizado em 18/07/2022 não mirava apenas os embaixadores, pois estaria inserido na estratégia de campanha do primeiro investigado de 'mobilizar suas bases' por meio de fatos sabidamente falsos sobre o sistema de votação", afirmou Benedito Gonçalves.

"Constata-se, assim, a inequívoca correlação entre os fatos e documentos novos e a demanda estabilizada, uma vez que a iniciativa da parte autora converge com seu ônus de convencer que, na linha da narrativa apresentada na petição inicial, a reunião realizada com os embaixadores deve ser analisada como elemento da campanha eleitoral de 2022, dotado de gravidade suficiente para afetar a normalidade e a legitimidade das eleições e, assim, configurar abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação", completou o magistrado.

EX-PRESIDENTE: Governo Bolsonaro impôs 1.108 sigilos de cem anos, sendo 413 considerados indevidos 512q1f

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Levantamento da ONG Transparência Brasil mostra que do total de negativas irregulares desde 2015, 80% aconteceram no último mandato presidencial
Por Agência O Globo

Jair Bolsonaro - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) impôs 1.108 sigilos de cem anos, de acordo com levantamento da ONG Transparência Brasil. Deste total, 413 foram considerados indevidos.

A organização não-governamental obteve os dados por meio da Lei de o à Informação (LAI). Os números foram divulgados pelo portal UOL.

Os dados mostram que, desde 2015, o governo federal decretou 1.379 sigilos de cem anos. O governo Bolsonaro responde por 80% desse total.

Em seu primeiro ano de mandato, Bolsonaro decretou 255 sigilos de cem anos, sendo 140 considerados irregulares. Para carimbar como secreto por um século, o governo do ex-presidente usava o artigo 31 da LAI. O trecho da lei restringe a divulgação de informações pessoais, sem interesse público.

Com base neste argumento, a gestão de Bolsonaro impôs sigilos centenários para informações como o o de seus filhos ao Palácio do Planalto às reuniões feitas pelo presidente com pastores que negociaram verbas no Ministério da Educação.
 

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De acordo com a transparência Brasil, o argumento não se sustenta. O governo deveria, segundo a ONG, tornar as informações públicas e ocultar apenas os dados pessoais do envolvido.

Parte dos pedidos de informação dizia respeito à saúde de Bolsonaro. Houve solicitações de dados sobre exames de Covid-19, cartão de vacinação do ex-presidente, afastamento para cirurgia, uso de cloroquina e ivermectina e utilização de pseudônimo para atendimentos médicos.

No segundo ano de governo, Bolsonaro decretou 303 sigilos de cem anos. Desse total, 135 foram considerados indevidos. Em 2021 o governo do ex-presidente alcançou o ápice: foram 342 decretos com sigilos centenários, sendo 79 irregulares.

O último ano do governo Bolsonaro teve ainda 208 decretos de cem anos, com 59 deles considerados indevidos.

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Os dados foram disponibilizados após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter determinado à Controladoria Geral da união (CGU) a análise de todos os sigilos de cem anos estabelecidos no governo Bolsonaro. A ONG obteve dados a partir de 2015.

Na gestão de Dilma Rousseff, em 2015, o governo federal decretou 27 sigilos de cem anos, sendo nove irregulares. No ano seguinte, sob comando de Dilma e de Michel Temer (MDB), foram 66 sigilos centenários, com 25 deles considerados indevidos.

Em 2017 e 2018, ambos sob comando de Temer, foram 63 e 115 decretos com sigilos de cem anos, com 19 e 47 irregulares, respectivamente.

BRASIL: PF encontra na casa do ex-ministro Anderson Torres minuta para Bolsonaro mudar resultado da eleição 18z2k

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A Polícia Federal encontrou na residência de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, uma minuta (proposta) de decreto para o então presidente Jair Bolsonaro (PL) instaurar estado de defesa na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O objetivo, segundo o texto, era reverter o resultado da eleição, em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vencedor. Tal medida seria inconstitucional.

O documento foi encontrado no armário do ex-ministro durante busca e apreensão realizada na última terça-feira (10). A PF vai investigar as circunstâncias de elaboração da proposta.

O material tem indicação de ter sido feito após a realização das eleições e teria objetivo de apurar abuso de poder, suspeição e medidas ilegais adotadas pela presidência do TSE antes, durante e depois do processo.

De acordo com fontes ouvidas pela Folha de S.Paulo, o documento cita o reestabelecimento imediato da lisura e correção da eleição de 2022.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta semana a prisão de Torres.

Torres reassumiu o comando da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no dia 2 de janeiro e viajou de férias para os EUA cinco dias depois.

Ele não estava no Brasil no domingo (8), quando bolsonaristas atacaram os prédios do STF, Congresso e Palácio do Planalto. O retorno ao país estava previsto para o fim do mês.

A Itália pede que Bolsonaro seja destituído da cidadania honorária da região onde nasceu o seu bisavô 3a6i1r

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Um grupo de deputados da região do Veneto, no norte de Itália, apelou ao presidente da câmara da cidade de Anguillara, Alessandra Buono, para retirar a cidadania honorária do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, cujo bisavô era nativo da região, após o assalto às instituições no domingo.

Archivo - Jair Bolsonaro. - Alan Santos/Brazilian Presidency / DPA
© Fornecido por News 360

"Após a tentativa de golpe no Brasil por apoiantes do antigo presidente, só podemos confirmar o absurdo deste reconhecimento, que pedimos que seja revogado com urgência", disseram os deputados regionais do Partido Democrático (PD) Vanessa Camani e Andrea Zanoni ao diário 'Podova Oggi'.

Ao PD juntaram-se outros partidos com representação parlamentar na região, tais como o Movimento 5 Estrelas (M5S), os Verdes e o Partido da Refundação Comunista, apelando ao presidente da Câmara de Anguillara, do partido da extrema-direita Liga do Norte, para revogar a distinção dada em Novembro de 2021.

Médico revela: Dificuldade de perder peso em idosos é culpa desses 3 alimen
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"Estamos perante acontecimentos muito graves. O ataque às instituições democráticas pelos apoiantes de Bolsonaro é um ataque à democracia e não pode ser tolerado de forma alguma", salientou a conselheira regional do M5S, Erika Baldin, que apelou a uma resolução de apoio a Luiz Inácio Lula da Silva.

Desde a invasão dos edifícios da Presidência, do Congresso e do Supremo Tribunal no domingo, as origens italianas de Bolsonaro vieram ao de cima no debate político do país europeu, tanto que o Ministro dos Negócios Estrangeiros Antonio Tajani teve de negar que a sua cidadania estava a ser processada: "Ele não a pediu e penso que não a pode ter", Tajani disse depois de a oposição ter questionado o governo a este respeito, na sequência da notícia de que em Novembro, poucos dias após a vitória de Lula nas eleições, dois dos seus filhos, Flávio e Eduardo, solicitaram à embaixada italiana em Brasília a abertura de um processo para obter a cidadania.

Fonte: (EUROPA PRESS)

EUA dizem que indivíduo com visto oficial e que não está mais em serviço oficial deve sair do país 5fo72

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WASHINGTON (Reuters) – O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse nesta segunda-feira que cabe a um indivíduo que entrou nos Estados Unidos com o chamado visto “A”, reservado para diplomatas e chefes de Estado, deixar o país em 30 dias ou solicitar uma mudança de status de imigração caso não esteja mais envolvido em assuntos oficiais.

O ex-presidente Jair Bolsonaro voou para a Flórida dois dias antes de seu mandato terminar em 1º de janeiro, antes que seus apoiadores invadissem e depredassem as sedes dos Três Poderes em Brasília no domingo, e acredita-se que ele tenha obtido tal visto.

O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse em uma coletiva de imprensa que não poderia comentar sobre a situação do visto de um indivíduo, mas falou em geral sobre as regras de visto.

“Se um indivíduo não tem motivo para estar nos Estados Unidos, ele está sujeito a remoção pelo Departamento de Segurança Interna”, disse Price.

(Reportagem de Humeyra Pamuk e Simon Lewis)

Bolsonaro posta foto em cama hospitalar e fala de facada sofrida há 4 anos 4g15u

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Por: Talita de Souza - Correio Braziliense
Foto: Twitter/Reprodução
Após Michelle Bolsonaro afirmar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está em observação em um hospital de Orlando, nos Estados Unidos, o ex-chefe do Executivo publicou, na noite desta segunda-feira (9), uma foto em que está deitado em uma cama hospitalar.

Na legenda, Bolsonaro relembra a facada sofrida há quatro anos e relaciona a nova agem médica ao acidente. “Após facada sofrida em Juiz de Fora/MG, fui submetido à 5 cirurgias. Desde a última, por 2x tive aderências que me levaram à outros procedimentos médicos. Ontem nova aderência e baixa hospitalar em Orlando/USA”, escreveu. O ex-presidente também agradeceu as “orações e mensagens de pronto restabelecimento”.
Na foto, Bolsonaro está com equipamentos médicos nos pés e com alguns os no braço. A hospitalização de Bolsonaro foi confirmada na manhã desta segunda-feira (9) pela esposa, Michelle. A ex-primeira-dama também relacionou o atendimento médico com a facada.

“Meus queridos, venho informar que o meu marido Jair Bolsonaro se encontra em observação no hospital, em razão de um desconforto abdominal decorrente das sequelas da facada que levou em 2018 de um ex-filiado ao PSOL”, escreveu Michelle em um post no Instagram.

Bolsonaro se sentiu mal após os atos golpistas promovidos por extremistas bolsonaristas ocorrerem em Brasília, no domingo (8). As primeiras informações da hospitalização do ex-presidente vieram à público após Renan Calheiros afirmar que fará petição para que o ex-presidente seja investigado no inquérito dos atos golpistas e que, caso se recuse a vir prestar depoimento, “vamos pedir, nessa petição, sua prisão preventiva”. A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (9) em entrevista à CNN.

FESTA DO TAPUIA 2022 664i71

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