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Após manobra de Lira, Câmara conclui votação. Governo pode gastar R$ 41,2 bilhões 5mg4b

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14.7.22 4l452h


Após manobra de Lira, Câmara aprova texto-base da PEC Eleitoral em 2º turno 
Foram 469 votos a favor e 17 contra
 Agência O Globo

Sessão que aprovou a PEC Eleitoral em segundo turno - Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados

Com mais dificuldade e percalços pelo caminho do que o governo imaginou, a Câmara dos Deputados concluiu, na noite desta quarta-feira, a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) Eleitoral, que autoriza o governo a gastar R$ 41,2 bilhões para conceder benefícios a menos de três meses das eleições. A PEC institui um estado de emergência no Brasil, para driblar a lei eleitoral e regras fiscais. Como não houve mudança, a proposta segue para promulgação, o que deve ocorrer ainda nesta semana.
Para aprovar o texto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), apostou em sessões extras para acelerar o prazo de contagem para a votação em comissão especial, fatiou a votação do piso da enfermagem para prender o quórum da oposição, suspendeu uma sessão para garantir o quórum e depois baixou um ato da mesa para liberar o registro de presença virtual dos deputados. Ainda assim, precisou de quase 9 horas votando o texto para conseguir entregar a vitória ao governo.
Foram 488 votos, e 469 deputados votaram para aprovar a PEC em segundo turno. Outros 17 parlamentares votaram "não" e houve duas abstenções - saiba como cada deputado votou. Os deputados rejeitaram dois destaques, emendas que podem alterar o texto, no segundo turno.
O primeiro destaque rejeitado tratava justamente do estado de emergência, e foi proposto pelo PT. O outro rejeitado foi proposto pelo Psol, para retirar o prazo de cinco meses para pagamento do valor extra ao Auxílio Brasil.
A manobra de Lira para permitir o registro de presença virtual foi o que garantiu ao governo quórum suficiente para barrar as mudanças pretendidas pela oposição e aprovar a proposta. Com isso, durante a tarde, a Câmara aprovou a PEC em primeiro turno.

A PEC faz parte dos planos de Jair Bolsonaro para alavancar a campanha eleitoral. A medida amplia benefícios como o Auxílio Brasil e cria outros como o “Pix Caminhoneiro”, liberando gasto total de R$ 41,2 bilhões à revelia do teto de gastos às vésperas da eleição, instituindo um estado de emergência.

Este foi um dos pontos mais polêmicos do projeto. O PT propôs um destaque para retirar a menção ao estado de emergência da PEC. Na avaliação do partido, isso seria dar um cheque em branco ao presidente Jair Bolsonaro. Já para o governo, era crucial manter esse dispositivo, o que garante uma blindagem ao presidente.

Pela manhã, em um primeiro momento, Lira tentou reabrir a sessão interrompida na terça-feira por questões técnicas, para garantir que haveria quórum para a votação. Mas, diante de pedidos da oposição e do partido Novo para que a sessão de terça-feira fosse interrompida, já que o regimento prevê suspensão de sessões por no máximo uma hora, Lira recorreu a um subterfúgio.

Ele encerrou a sessão, convocou uma nova, mas baixou um ato da Mesa para assegurar que deputados que já saíram de Brasília possam garantir o quórum, permitindo o registro remoto de presença. Atualmente, essa modalidade só pode ocorrer às segundas e sextas. Com isso, deputados que estiverem fora de Brasília puderam votar e marcar presença.

A votação virtual foi fundamental para a pretensão do governo de manter na PEC o estado de emergência A suspensão da sessão da Câmara por problemas técnicos na véspera ocorreu justamente no momento em que o tema era votado, e para a oposição havia risco de derrubada desse trecho.

O governo queria aprovar o projeto o quanto antes para antecipar os pagamentos dos benefícios. O "pacote de bondades" vai durar até dezembro e não terá problemas com as legislações fiscal e eleitoral por causa desse estado de emergência.

Oposição questiona manobra
A discussão em plenário para a aprovação da PEC foi longa: mais de 7 horas para aprovar o texto em segundo turno.

Para vários parlamentares da oposição, apesar do problema técnico, a decisão de suspender a sessão de terça-feira está relacionada ao problema de quórum: apesar de ser maioria, o governo não teria votos suficientes para barrar as mudanças propostas pela oposição em seus destaques, especialmente a questão do estado de emergência.
O líder da minoria, Alencar Santana (PT-SP), disse que se fosse governista teria vergonha de aprovar uma PEC da maneira como a Câmara está tratorando.

— É uma proposta que o governo considera tão importante, tão importante, que os seus deputados não estão aqui para aprovar esta matéria. Não estão presentes, não deram presença no plenário. Criou-se uma situação extraordinária, para que eles possam, de onde estiverem, depositar o seu voto. É lamentável! — afirmou em plenário.

Ele também criticou a interrupção da votação do destaque sobre o estado de emergência na terça-feira, porque se tivesse ocorrido, a oposição teria chance de derrubar a mudança:

— O tal estado de emergência, uma coisa não existente na Constituição, porque não trata somente do aumento do auxílio que está se criando, mas, criando-se o estado de emergência, teria sido derrotado. Ouvi aqui Deputados falando, cochichando conosco: "Gostaria de estar votando contra o estado de emergência, porque, de fato, isso é perigoso".
O deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ) criticou a manobra e o caráter eleitoreiro da PEC, que usa a pobreza para criar um estado de emergência quando a preocupação é com o resultado das urnas a 80 dias da eleição.

— Nós sabemos que não há neste plenário 308 votos para derrotar a primeira emenda presencial, daí a necessidade de mudar a regra do jogo durante o jogo, para que o novo possa ser eletrônico. Não há problema. O pode ser só eletrônico ou pode ser só presencial. O problema é mudar isso para ganhar uma votação — afirmou.

Os problemas do quórum da base governista também foram destacados por Glauber Braga (Psol-RJ) em plenário:

— O fato é que até se conseguiria o quórum de 308 votos, quanto a isso não haveria dificuldade. Mas não conseguiria os 38 votos, ontem, para derrotar o destaque do PSB e o destaque do PSOL, que garantem uma política de natureza permanente, e não só uma política eleitoral.

O deputado Paulo Ramos (PDT-RJ) fez uma crítica direta ao comportamento de Lira, que avaliou estar agindo mais como líder do governo do que como presidente da Câmara:

— Vossa excelência tem se comportado aqui na Casa muito mais como Líder do Governo do que como Presidente da Câmara dos Deputados, tem controlado o quórum nesta Casa sempre com mãos de ferro, inclusive ameaçando o corte de ponto, ameaçando cortar salário de Deputado. Eu sugiro a vossa excelência que reavalie, pelo menos até o final do ano, para o bom nome da Câmara dos Deputados, que quem preside a Câmara não pode ser Líder do Governo.

O deputado Thiago Mitraud (Novo-MG) também questionou a manobra de Lira e disse que a mudança era casuística:

— Sabemos que, quando se vota uma PEC, o interesse de colocar um quórum maior é somente de quem quer aprová-la. Afinal de contas, não interessa o número de votos contrários à PEC, só interessa o número de votos favoráveis. Então, cada voto extra conta para quem quer aprová-la, e essa mudança no Ato da Mesa de ontem para hoje veio simplesmente para beneficiar e facilitar a aprovação dessa PEC.

O que está em jogo na PEC?
A PEC Eleitoral é considerada muito importante não só para o governo, mas principalmente para a campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro, que tem tido dificuldades de se aproximar do líder das pesquisas, o ex-presidente Lula.

A proposta viabiliza um pacote que cria e amplia uma série de benefícios sociais a menos três meses da eleição, mas que pode ter consequências muito mais sérias do que as "bondades" de caráter eleitoreiro. O governo pretende ampliar o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, turbinar o vale-gás e criar o “Pix Caminhoneiro” de R$ 1 mil, por exemplo.

A proposta fere regras fiscais e piora as contas públicas ao permitir gastos extraordinários que somam R$ 41,2 bilhões. A instituição de um estado de emergência prevista na proposta permite burlar não só regras fiscais como o teto de gastos, mas também eleitorais, já que a concessão de novos benefícios perto da eleição reduz o princípio de igualdade de condições entre os candidatos no pleito.

A legislação proíbe a concessão de aumento ou a criação de benefícios em ano de eleição, abrindo exceção apenas em casos de calamidade ou emergência. Para contornar isso, o texto articulado pelo governo no Congresso prevê, então, o estado de emergência relacionado ao preço dos combustíveis, após as sucessivas altas.

EDUCAÇÃO: Câmara conclui votação e PEC dos precatórios vai a promulgação u3p5d

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16.12.21 6q3rf


Agência Brasil
Foto: Cleia Viana/Agência Brasil
O plenário da Câmara dos Deputados concluiu, nesta quinta-feira (15), a votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 46/21. O texto prevê um limite anual para o pagamento de precatórios, as dívidas da União, dos estados, municípios e do Distrito Federal, determinadas por sentença judicial definitiva. Os precatórios podem ser relacionados a impostos, questões salariais e outros. A matéria segue para promulgação.

A proposta abre um espaço final de R $ 43,8 bilhões para a União gastar em 2022, segundo divulgado pelo Ministério da Economia. No ano que vem, a aplicação dos recursos economizados com o limite de pagamento de precatórios deverá ser exclusivamente utilizado em seguridade social e no programa Auxílio Brasil. 

Ao ser analisada no Senado, no início de dezembro, parlamentares modificaram o texto, que precisou retornar para análise dos deputados. Entre elas está a redução de 2036 para 2026 do prazo de vigência para esse limite de pagamento de precatórios. Outro ponto foi a inclusão de vinculação da utilização dos recursos obtidos com programas de transferência de renda, saúde, previdência social e assistência social. 

Nesta sessão, os deputados analisaram trechos que ainda não haviam sido promulgados. Na semana ada, o Congresso já havia promulgado os outros dispositivos da PEC aprovados nas duas Casas após acordo entre os presidentes de Câmara e Senado para o fatiamento da proposta que acelerou a votação da medida. 

Os deputados aprovaram um destaque do DEM que anula o cronograma feito pelos senadores para pagamento de precatórios do antigo Fundef, que foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Segundo a PEC, o pagamento desse tipo de precatório ocorrerá sempre em três parcelas anuais a partir de sua expedição: 40% no primeiro ano, 30% no segundo ano e 30% no terceiro ano.

DIÁRIO DE PE

Lira proíbe Câmara de dar informações sobre manobra regimental para forçar aprovação da PEC dos Precatórios 6a6m3

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6.11.21 425t2a


Agindo como ditador, presidente da Câmara manda a Casa manter em sigilo nomes de deputados que foram autorizados a votar sem registro de presença no plenário

Arthur Lira (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 - Por ordem do deputado Arthur Lira, a Câmara dos Deputados está mantendo sob sigilo o nome dos parlamentares que só votaram na PEC (proposta de emenda à Constituição) dos Precatórios graças a uma manobra patrocinada por ele para aumentar as chances de aprovação da medida.

A manobra de Lira permitiu que deputados em viagem de missão oficial pudessem votar sem registrar presença no sistema de identificação biométrica do plenário, relembra a Folha de S.Paulo em reportagem publicada neste sábado (6).

Os deputados só podem votar remotamente por meio de um aplicativo em seus telefones celulares, desde que tenham registrado presença no plenário, norma que foi violada pelo próprio presidente da Câmara, ao permitir que deputados que não tinham registrado presença em plenário votassem na sessão deliberativa sobre a PEC dos Precatórios.

Parlamentares da oposição ingressaram com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) com pedido de anulação da votação da PEC, devido à manobra patrocinada por Lira.

Na ação, os oposicionistas afirmam que o regimento da Câmara sofreu uma burla. "De forma casuística e em patente desvio de finalidade, foi editado ato para garantir o quórum necessário", afirma a ação.

Agora, agindo como ditador, Lira proibiu que as informações sobre os deputados que votaram remotamente sem registrar presença fossem tornadas públicas.

Primeira parcela do Auxílio Emergencial pode ser liberado dia 18 de março 484t3q

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4.3.21 2u352


Votação da PEC Emergencial está prevista para acontecer nesta quarta-feira (3)
A votação no Senado da PEC Emergencial está prevista para ser realizada hoje. A medida que trás controle dos gastos públicos foi modificada para viabilizar o pagamento do novo auxílio emergencial no Orçamento deste ano.
A primeira vez que a proposta foi apresentada foi ainda em 2019, quando o governo tinha o objetivo de criar mecanismos de restrição de gastos em momentos onde o governo federal, estados e municípios estivessem em situação de emergencial fiscal.
Contudo, com a pandemia, o projeto havia sido deixado em segundo plano e só voltou a atenção agora com o fim do pagamentos das nove parcelas do auxílio emergencial. Logo, o governo federal colocou a aprovação da PEC como uma condição para que possa ser liberada uma nova rodada de pagamentos do benefício emergencial.

Auxílio pode ser liberado dia 18
Se tudo ocorrer como o previsto e a PEC sendo aprovada esta semana existem grandes chances de que o auxílio emergencial seja liberado dia 18. A data no entanto se refere as declarações do presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL).

O deputado Arthur Lira, afirmou nesta segunda-feira (1º), que a primeira parcela do novo auxílio emergencial deverá ser pagar ainda neste mês.

Vale lembrar que os beneficiários do Bolsa Família terão direito a nova rodada de pagamentos do Auxílio Emergencial, logo, com a afirmação de Arthur Lira e pegando com base o calendário de pagamentos do Bolsa Família que se inicia no dia 18 de março. A liberação da nova rodada de pagamentos pode acontecer no prazo de até 15 dias.

Contudo, para que isto possa acontecer o Congresso e o Senado precisam aprovar a PEC Emergencial e o governo precisará enviar um projeto de lei ou medida provisória com as definições de pagamento da nova rodada para que o pagamento possa acontecer a partir do dia 18 de março.


Aplicativo para consultar benefício
O auxílio emergencial poderá ser ado através do site auxilio.caixa.gov.br ou pelo APP Caixa, para sistemas IOS e Android. Os usuários podem adquirir o programa gratuitamente.

Veja como realizar o cadastro:
Para instalar o aplicativo, você precisará clicar em “Realize sua solicitação” do auxílio emergencial;
Depois, na tela seguinte, você poderá conferir os requisitos necessários;
Você estando apto, deverá clicar em “Declaro que li e tenho ciência que me enquadro em todas as condições acima.” e em “Autorizo o o e uso dos meus dados para validar as informações acima”;
Para prosseguir com o cadastro, você vai clicar em “Tenho os requisitos, quero continuar”;
Na tela seguinte, informe seus dados completos e clique em “Não sou um robô” e em “Continuar”;
Depois de finalizar o dadastro, a solicitação do benefício poderá ser acompanhada, consultando no próprio site ou aplicativo.
Após finalizar o cadastro, a solicitação do benefício poderá ser acompanhada, consultando no próprio site ou aplicativo.
Em casos de dúvidas, entre em contato com a central telefônica 111 da Caixa que estará disponível.
Quem precisa baixar o aplicativo?
Vão precisar se cadastrar os informais que não estão inscritos no CadÚnico (Cadastro Único), não beneficiários do Bolsa Família, contribuintes individuais do INSS e os MEIs (Microempreendedores Individuais).

BENEFÍCIO HÁ 20 HORAS
Caixa continua com calendários de pagamentos do auxílio emergencial
Novo auxílio emergencial terá valores de R$ 175, R$ 250 e R$ 375; veja quem recebe quanto e previsão de início
AUXÍLIO EMERGENCIAL EM 2021 HÁ 21 HORAS
Compromisso foi acertado após reunião com ministro Paulo Guedes
Após retirada de pontos polêmicos, proposta que viabiliza novo auxílio emergencial deve ser votada nesta quarta (3)
CÂMARA DOS DEPUTADOS HÁ 23 HORAS
Aplicativo do auxílio emergencial ao trabalhador
Auxílio emergencial pode ser aprovado e começar a ser pago mais rápido
ECONOMIA 02/03/2021 21:22
Paulo Guedes afirmou que  será preciso enfrentar a segunda onda da crise do coronavírus, que é a econômica
Auxílio emergencial ainda não foi ''disparado'' porque a PEC precisa ser aprovada, diz Paulo Guedes
Prorrogação do auxílio emergencial
Os brasileiros continuam esperando a volta do auxílio emergencial, e a aprovação da PEC Emergencial que será votada amanhã (3), que liberará o pagamento do benefício. Valor deverá ser de quatro parcelas de R$ 250,00.

Porém, o presidente da Câmara dos Deputados confirmou o valor do auxílio em R$ 250,00 em quatro parcelas, através das redes sociais. Segundo Lira, houve uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para tratar, além do auxílio emergencial, das entregas das 140 milhões de vacinas.

Enquanto isso, o presidente Bolsonaro criticou os estados brasileiros que aderiram novamente ao lockdown. Segundo ele, a medida para tentar frear o avanço da pandemia do novo coronavírus é “politicalhada”. De acordo com Bolsonaro, os estados que aderirem às medidas de controle à pandemia deverão “bancar” o auxílio emergencial após os novos quatro meses de pagamento.

Bolsonaro continuou afirmando que os governadores do país “não podem continuar fazendo política e jogando no colo do presidente da República essas responsabilidades”

Se PEC emergencial for aprovada, Pernambuco e mais 13 estados poderão cortar salários de servidores 306m4q

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7.11.19 y4t5z

PEC estabelece medidas de ajustes nos gastos públicos, como redução da carga horária de servidores, caso receitas dos estados excedam 95% da receita
Expectativa do governo federal é que a PEC Emergencial seja aprovado ainda neste ano
Foto: Agência Brasil
Editoria de Política
Pernambuco e mais 13 estados poderão cortar os salários e a carga horários dos servidores públicos, além de outras medidas de ajuste nos gastos públicos, caso a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial, apresentada nessa terça-feira (5) pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) seja aprovada no Congresso. 

> Entenda ponto a ponto da PEC emergencial do Governo Federal

Essas unidades federativas se enquadram nas condições previstas na proposta para tomar essas medidas, de acordo com dados do Tesouro Nacional. A PEC determina que elas devem entrar em vigor quando as operações de crédito do governo federal superarem as despesas de capital em um ano e, para os Estados, quando as despesas excederem 95% da receita, também em um ano.

Além de Pernambuco, estão inclusos na lista Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Maranhão, Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins, Goiás, Sergipe, Santa Catarina, Bahia, Acre e Piauí. Minas está em uma pior situação, estado onde os gastos correspondem a 107,6% da arrecadação. 

A PEC emergencial é uma das três que integram o Plano Mais Brasil, a que o ministro da Economia, Paulo Guedes classifica como agenda de transformação do Estado. O governo espera que a PEC Emergencial seja aprovada ainda em 2019. No caso de aprovação, as medidas am a valer imediatamente, com vigência de dois anos. 

Durante evento do Consórcio Nordeste, nesta quarta-feira (6), o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou que não foi possível analisar todos os itens do Plano Mais Brasil entre os governadores nordestinos. "São debates que precisam ter reflexão, capacidade de diálogo, envolve muita gente, a vida das pessoas, pode envolver o funcionamento do serviço público, da máquina estatal", afirmou o governador. 

O socialista queixou-se da falta de diálogo do governo federal com os entes federativos sobre o pacote. "Agora vamos analisar esses projetos, vamos dar as devidas colaborações a ele, emitir as nossas opiniões e ver o que é possível ajudar a melhorar os serviços públicos oferecidos ao Brasil, agora vamos estar muito atentos a esses temas que foram colocados porque eles envolvem muitas questões e precisam ser muito bem amadurecidos e discutidos", considerou Paulo. 

O líder do governo no Senado Federal, Fernando Bezerra Coelho (MDB) esteve reunido nesta quarta-feira (6) com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e outros 40 senadores, na residência oficial do presidente da Casa Alta, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para tratar sobre a tramitação da PEC Emergencial. “Nós temos um prazo muito exíguo, mas temos também uma emergência fiscal que já está caracterizada em pelo menos três estados: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Outros estados estão prestes a entrar em emergência fiscal. E como o Senado é a casa da Federação, eu tenho a impressão que isso vai ter um peso importante para acelerar a tramitação da PEC Emergencial no sentido de oferecer um caminho de resgate e recuperação para esses estados", afirmou o senador. 

Fernando Bezerra defendeu um acordo entre os senadores para possibilitar uma quebra de prazos e assim agilizar a aprovação da PEC Emergencial. Segundo FBC, os senadores acreditam na necessidade de oferecer um instrumento legislativo que garanta o reequilíbrio das contas públicas de estados e municípios. “Por outro lado, ouço de muitos parlamentares que não dá para aprovar um orçamento com um patamar de investimento de apenas R$ 19 bilhões no ano que vem. Portanto, a PEC da Emergência Fiscal pode abrir espaço no orçamento já do próximo ano e, com isso, a gente poder avançar nos investimentos públicos federais em mais R$ 25 bilhões. Existem argumentos para que se possa construir um consenso", disse o senador. 
A proposta prevê a tomada de medidas temporárias e permanentes, no caso de enquadramento dos estados às condições estabelecidas:
Temporárias

Proibição de promover funcionários (com exceções), dar reajuste, criar cargo, reestruturar carreira, fazer concurso e criar verbas indenizatórias

Suspende criação de despesas obrigatórias e de benefícios tributários

Permite redução de 25% da jornada do servidor com adequação dos vencimentos

Suspensão de ree dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Congelamento do salário mínimo: se aprovada em 2019, salário mínimo não terá aumento real em 2020 e 2021. Correção deverá ser apenas pela inflação.

Congelamento de progressão: Vedação da progressão de carreira por dois anos. Se no momento da aprovação da PEC emergencial falta um ano para um servidor chegar ao nível seguinte da carreira, esse mesmo ano precisará ser cumprido quando o “regime emergencial” chegar ao fim.

Exceções: Mesmo em emergência fiscal, poderão ser promovidos funcionários da diplomacia, judiciário, Ministério Público, policiais e militares. 

Permanentes

A PEC também prevê a implementação de uma série de medidas permanentes de reajuste, muitas delas também previstas nas mudanças do pacto federativo:

Reavaliação de benefícios a cada quatro anos – no âmbito federal, eles serão limitados a 2% do PIB a partir de 2026

Possibilidade de incluir no Orçamento a adequação à regra de ouro (que proíbe o governo de emitir dívida para bancar despesas correntes, como salários)

Inclusão de despesas com pensionistas no limite de despesas com pessoal

Definição de indicadores, níveis sustentáveis de endividamento e trajetória de convergência da dívida por meio de lei complementar.

PEC impõe nomeação de aprovados e muda regras de concursos 409k

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15.1.18 6r3v1f


   Agência Senado – Está pronta para ser votada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) proposta de emenda à Constituição que altera as regras do concurso público. De autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), a proposta estabelece que o poder público ficará obrigado a nomear todos os candidatos aprovados dentro do número de vagas oferecido.

A PEC também estabelece que o número de vagas ofertadas no certame deve ser igual ao número de cargos ou empregos vagos e veda a realização de concurso público exclusivamente para formação de cadastro de reserva. Se a istração tiver a intenção de fazer reserva, o número de vagas para essa condição não poderá exceder a 20% dos cargos a serem preenchidos, individualmente considerados.

O poder público também fica proibido de realizar novas provas, caso ocorram, dentro do prazo de validade de concurso público anterior, novas vacâncias nos cargos previstos no edital, devendo ser aproveitados os candidatos aprovados no concurso ainda válido. Segundo Paim, a PEC “tem por objetivo remediar as mazelas” enfrentadas pelos candidatos, que muitas vezes têm de recorrer ao Judiciário, e “fazer justiça aos candidatos que disputam uma vaga no serviço público”. Ele classifica a figura do concurso como “um instrumento eficiente e impessoal para a escolha de servidores”.

A proposta conta com o apoio do relator, senador Ivo Cassol (PP-RO). Ele ressalta que a proposição tem o mérito de consagrar, no texto constitucional vigente, solução já consolidada pelo Supremo Tribunal Federal em 2016, no sentido de que o candidato aprovado em concurso dentro do número de vagas informado no edital possui “direito subjetivo à nomeação”.

Cassol rejeitou, no entanto, uma emenda apresentada pelo senador José Maranhão (PMDB-PB), que pretendia “democratizar o o a cargos e empregos públicos”, mediante a realização de provas na capital dos estados ou no Distrito Federal, à escolha do candidato. Cassol alega que a medida obrigaria o poder público a “um expressivo ônus financeiro, necessário e indispensável” para a realização prática da emenda. Se aprovada na CCJ, a PEC seguirá para a análise do Plenário.

FESTA DO TAPUIA 2022 664i71

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